O risco
Rachel Van Dyken
Suma das letras, 2015
Sinopse: Beth nunca fez
nada de arriscado. De inconsequente. De divertido. Isso é, até acordar em um
quarto de hotel ao lado de Jace, um senador sexy, que ela reencontrou em uma
festa de casamento na noite anterior.
O problema é que sua
última lembrança da noite é estar na cama, abraçada a uma caixa de biscoitos,
chorando copiosamente. E Jace também não se recorda de muito mais. Outro
problema? Eles foram fotografados entrando juntos no hotel, e agora a mídia
está em polvorosa, especulando quem é a misteriosa acompanhante do senador. Uma
amiga? Uma antiga namorada? Uma... prostituta?
O que deveria ser um
encontro casual transforma-se em uma aventura de seis dias: a fim de que
escapem do assédio dos repórteres, vovó Nadine os envia para um resort no
Havaí. Para Beth, são seis dias de conto de fadas junto ao homem por quem é
apaixonada desde a adolescência. Para Jace, são seis dias para esquecer as
mágoas do passado e aprender que, às vezes, o amor exige atos de coragem.
“Era
isso que estar perto da família Titus fazia com as pessoas. uma hora você era
um adulto sensato, e no instante seguinte estava discutindo por causa de
quadrinhos da Marvel esse esgoelando com uma mulher de oitenta e seis anos
enquanto ela passava batom vermelho.” p.193
Vibrei
quando vi que vovó Nadine ia ter mais uma história para fazer e acontecer, pra
quem não sabe, essa simpática velhinha nada frágil está em sua terceira
experiência como cupido, apesar dos métodos pouco ortodoxos, envolvendo
benadryl, umas mentirinhas e até mesmo umas chantagens, vovó só queria que os
netos Travis e Jake entrassem na linha, arrumando lindas esposas e fazendo
bisnetos, mas como toda a boa enxerida, quer dizer boa pessoa, ela não consegue ver ninguém sozinho e infeliz e as
novas vitimas, ou melhor, projetos de
amor de vovó são Jace e Beth.
Jace,
um jovem senador conheceu a família Titus ao acaso e serviu para os planos
amorosos de Vovó com Jake e Char, mas a doce senhora decidiu lhe dar um amor.
Enquanto mais um casamento rolava e a festa estava à toda durante a noite, na
manhã seguinte nosso mocinho se encontra ao lado da dama de honra (que
casualmente é irmã da noiva) a controlada e austera Beth.
Beth
sabe que toda a família tem seu patinho feio e que ela é a da sua, desde a
puberdade desajeitada quando era conhecida como Beth, a chata até os dias
atuais ela sabe que não é nenhuma beldade, mas mesmo assim entre uma formula e
outra ela sonha com um príncipe encantado e um amor de conto de fadas...
Mas
acordar na cama de um senador após o casamento da irmã com a imprensa
especulando o caso não é sinônimo de conto de fadas, não?
“Ótimo,
eu tinha perdido a virgindade com um homem que, algum dia, seria presidente.
Monica Lewinsky e eu deveríamos ser amigas no facebook .” p. 16
Quando
o casal embarca para o Havai, auxiliados pela vovó Nadine não poderiam imaginar
quantas confusões estavam por vi e graças a Deus, ou melhor, graças a Van Dyken
por essas confusões hilariantes!
Beth
e Jace tem um passado nebuloso que só vai sendo desvendado aos poucos,
permeando flash com o momento presente, como se fosse uma reconstrução do
passado, além disso cada capitulo começa com um depoimento de vovó ao FBI, tsc,
tsc, de cupido à procurada pelo Estado Americano! Essa vovó!
Se
ela melhorou ao longo dos livros? Ela esta mais insana que nunca, com suas
roupas de estampa de leopardo e seu jeito extravagante de ser, ela continua com
uma resposta na ponta da língua e para ela nada que uma dose de vinho e um ou
dois comprimidos de benadryl não sejam a solução perfeita para qualquer
problema.
“−A
senhora esta dizendo que é assim há... anos?”
“−Assim
como?”
“−Insana.”
p. 114
P.S:
chamá-la de insana é elogiar! Apesar da trilogia em si ser incrível, este é o
meu preferido, uma vez que tanto Beth quanto Jace acabam colaborando, mesmo
inconscientemente, para as loucuras de Vovó então é confusão e riso na certa,
apesar dos clichês a autora consegue trabalhá-los para além do básico e do
esperado, dando cara nova para todas as situações.
Como um todo, a trilogia é maravilhosa, nela
você encontra além do romance açucarado muito babado e confusão, mas vá por mim
não o leia em um ônibus ou no seu horário de almoço, as pessoas vão achar que
você não bate bem de ficar rindo do nada com um livro na mão, perdendo o fôlego
por imaginar tal cena. Não preciso falar mais nada, né? Ficou claro que estou
apaixonada por estes livros, este em especial e viraram xodó, morro de ciúme,
meus bebês e etc.
Já
to com saudade das confusões de vovó e torcendo para que ela encontre mais uma
alma solitária para ajudar e nós divertir e para a Suma um recado: “Mais Van Dyken, por favor!”