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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Para o ano de 2017....



Queridos amigos, 2016 esta em ritmo de despedida. Não foi um ano fácil, ao contrário, tive imensas provações, dificuldades que tentaram me abater, mas com a graça de Deus e resiliência consegui superar cada obstáculo, esse sentimento de fadiga e estafo acometeu muitas pessoas, algumas muito próximas. Pensando nisso, quis trazer hoje uma mensagem muito bonita que recebi recentemente pelo Whatsapp, que seja uma mensagem para inspirar que VOCÊ seja uma pessoa melhor em 2017. Acredite, as mudanças devem partir de nós mesmos para que ao nosso redor as coisas ganhem um novo significado, forma e cor. Espero que curtam!!!!!



Pra viver melhor, não se preocupe, *se ocupe.* Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente.
Não se desespere, *espere.* Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar.
Não se indisponha, *disponha.* Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre.
Não se canse, *descanse.* Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo.
Não menospreze, *preze.* Preze por qualidade, preze por valores, preze por virtudes.
Não se incomode, *acomode.* Acomode seu corpo, acomode seu espirito, acomode sua vida.
 Não desconfie, *confie.* Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus.
Não se torture, *ature.* Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância.
 Não pressione, *impressione.* Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância.
Não crie discórdia, *crie concórdia.* Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal.
Não maltrate, *trate bem.* Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta.
Não se sobrecarregue, *recarregue.* Recarregue suas forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança.
 Não atrapalhe, *trabalhe.* Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes.
 Não conspire, *inspire.* Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde.
Não se apavore, *ore.* Ore a Deus! Somente assim viveremos dias melhores

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Resenha Os Bebês de Auschwitz





Os Bebês de Auschwitz
Wendy Holden
Globo livros, 2015

Sinopse: Em 1944, Priska, Rachel e Hanka chegaram a Auschwitz determinadas a sobreviver e a defender a vida dos bebês que levavam em seus ventres. Em Os bebês de Auschwitz, Wendy Holden narra as histórias dessas jovens judias que resistiram bravamente ao horror dos campos de concentração e aos trabalhos forçados na esperança de conhecerem seus filhos. Além de investigar o passado, Holden acompanhou o reencontro de Eva, Mark e Hana, os três sobreviventes nascidos dentro das instalações nazistas.
Holden equilibra a pesquisa rigorosa e a escrita sensível para reconstituir as vidas de Priska, Rachel e Anka antes de 1938, quando Hitler começou a impor restrições aos judeus. Entre o medo do avanço Reich e a esperança pelo fim da guerra, essas mulheres viveram seus primeiros amores, se casaram e sonharam com o futuro de suas famílias apesar do futuro sombrio que se desenhava.
Priska e Tibor, Rachel e Monik, e Hanka e Bernd fizeram tudo ao seu alcance para permanecerem juntos, mas com a deportação para Auschwitz-Birkenau os casais foram separados. Cada uma das mulheres se viu responsável por lutar por sua vida e pela de seu bebê. Elas receberam caridades inesperadas, foram vistas com desconfiança e testemunharam o melhor e pior do que o ser humano é capaz.
Wendy Holden recorreu a entrevistas, cartas e diários, criando um relato comovente, que detalha a eficiência com a qual os nazistas exterminaram milhares de judeus e mostra como pequenos gestos de solidariedade permitiram que várias vidas fossem salvas. Mais que um relato sobre o horror da guerra, Os bebês de Auschwitz é narrativa impressionante sobre o amor materno, a persistência, a coragem e a gratidão.


“Às vezes, o simples fato de viver já é um ato de coragem” Sêneca


Quando descobri esse livro fiquei muito curiosa por dois grandes motivos: primeiro e mais forte trata-se de um livro sobre a Segunda Guerra e uma de suas maiores implicações: holocausto, como a historiadora informal que me sinto queria desesperadamente esse livro para compor meu guia de estudo sobre Hitler e sua mente doentia em uma tentativa de tentar entender. Em segundo lugar, não parava de imaginar como esses bebês teriam nascido e sobrevivido a um dos mais nebulosos períodos históricos, afinal com toda fome, violência e miséria cercando, como três frágeis bebês teriam nascido e sobrevivido em condições tão subumanas? Sem apoio, cuidados ou respeito para com suas mães?

A guerra trouxe muitas mudanças para Priska, Rachel e Anka, três mulheres que não se conheceram, mas que compartilhavam a fé judaica, fato que por si só foi determinante em suas vidas. Três mulheres abastadas, com carreiras, afortunadas pelo conforto e pela felicidade do casamento com homens que as amavam intensamente, com os quais compartilharam inúmeros sonhos, mas que se viram em um inferno com a ascensão e dominação de Hitler.

O nazismo se impregnou na Europa como uma droga em um organismo frágil, de repente não eram todas as pessoas seres humanos, alguns eram considerados impuros e deveriam ser exterminados, com o máximo de crueldade possível, aliás. Nestas circunstâncias a empatia e carinho por um semelhante foram substituídas por insígnias gravadas em roupas, por letras “J” em carteiras de identidade, por direitos suprimidos, por guetos.


 “As pequenas coisas eram o que mais doía. O professor que não ligava mais para convidá-la para dançar; as pessoas que outrora a cumprimentavam na rua não falavam mais com ela ou viravam o rosto quando passavam [...]” p. 26


Ao longo do livro o leitor é convidado a conhecer essas três mulheres em suas miudezas, seus sonhos, passados, parentes, seus amores, enfim suas histórias. Além de momentos em que o leitor é convidado a rir com a singeleza de uma história de uma mulher jovem, com aspirações, este também será tocado pela fragilidade e pelo medo que a vida humana sofreu na década de 40.


“[...] Priska e Tibor não conseguiam conceber que Hitler não estava brincando quando prometeu erradicar todo ser humano de origem étnica indesejável a fim e criar uma raça pura. Afinal de contas, os alemães eram o povo mais culto e civilizado do mundo. A nação que produzira gênios como Bach, Goethe, Mozart, Beethoven, Einstein, Nietzche e Dürer não seria capaz de criar um plano tão monstruoso. Ou seria?.” p.38


Pelas páginas tanto eu quanto você meu caro leitor será convidado a conhecer a tristeza mais profunda de um campo de concentração. Todo o medo, a agonia e ansiedade são palpáveis, três mulheres que emprestaram suas histórias para compor este livro único e rico, um dos mais brilhantes que já li sobre a Segunda Guerra, o que não tem só informações fruto de pesquisas bibliográficas, mas sim fotos, mapas, relatos, dando uma dimensão da maldade e crueldade pelas quais três guerreiras de forte devoção em si mesmas e por amor aos filhos que geraram e pariram em meio a tanta destruição tiveram para manter-se de pé enquanto tantos caiam.


“A questão não era sobreviver mais um dia. Era sobreviver mais uma hora.” p. 229


Não é apenas uma história triste, mas sim uma história que vem a ensinar sobre a história que faz parte do mundo. Vocês conseguem imaginar o que é viver torturado pela fome e sede, pela doença, pela agonia de perder aqueles que ama, de ilusionar seu tenebroso futuro em uma câmara de gás ou em meio a um vagão de gado, transportado de um lugar a outro, de uma tortura a outra? Eu também não imaginava tanto sofrimento sofrido a um semelhante e tão pouco tempo atrás, quanta devastação e destruição em detrimento da busca desenfreada por poder e dominação. 

Muitos morreram, muitos que nem se estima com certeza, muitos morreram sob as mãos da Gestapo, da SS, em campos de concentração, com a fome assolando, destruindo seus corpos, sugando suas sanidades, suas dignidades, suas humanidades. Priska, Anka e Rachel viram isso de perto, enfrentaram diariamente privações, perdendo suas belezas, suas sagacidades, sendo reduzidas a tão pouco que não sabiam mais o que as humanizava, lutando para sobreviver não por elas, mas por aqueles pequenos bebês que lutavam em seus ventres, lutando pela continuidade de uma história que tivesse um final feliz.


“A fome virou uma tortura constante, e a luta para encontrar comida, uma missão diária. Muitos ficaram apáticos e deprimidos. O destino obrigara indivíduos, outrora orgulhosos, com lindas casas e uma vida próspera, a conviver em intimidade com desconhecidos adoentados. A única coisa que os unia era o sangue judeu. Forçados a respirar o mesmo ar denso, que fedia a sujeira de gente que não se lavava, o medo e a fome os reduziram a uma amargurada existência.” p.104


Sinceramente, um dos melhores livros que li esse ano, sem dúvidas, sem ressalvas, instrutivo e emocionante. Rico em informações, em detalhes que desconhecia e que somente tendo contato com quem vivenciou as situações é que esses fatos vêm à tona. Me senti como se fosse um daqueles homens, mulheres e crianças que foram tragados de suas vidas por conta da alucinação alheia, ao passo que me senti extremamente orgulhosa de três mulheres que tinham tudo para sucumbir, seja a dor da perda, fome, doenças, Hitler ou Josef  Mengele, aos trens, ao trabalho escravo, mas que encontraram forças diárias para vencer essas adversidades, elas assim como tantos outros que sobreviveram são símbolos, neste livro elas não dão voz apenas as suas histórias, mas recontam a de tantos outros que assim como elas foram marcados por toda a vida pelo que viveram.


 “Graças à coragem, à esperança e à sorte, seus filhos foram os primeiros prisioneiros de campo de concentração a receberam nomes em vez de números, e, desafiando um dos períodos mais sombrios da história, serão também, inevitavelmente, os últimos sobreviventes do Holocausto. Este é seu legado” p.294


Uma mensagem muito importante esta presente no final do livro e acho perfeitamente cabível trazer essa citação para fechar essa resenha, “Os bebês de Auschwitz” tem um papel a ser assumido e cumprido para com todos os mortos e com suas gerações que se resume em uma necessidade de falar sobre o assunto, em contar e recontar, em expor um lado da humanidade feio e que precisa ser combatido diariamente.


“É muito importante lembrar dos milhões de pessoas que morreram, sobretudo daquelas cujas famílias e comunidades foram totalmente destruídas. É nosso dever contar essa história, para impedir que esse tipo de atrocidade venha a acontecer novamente.” p. 338


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Resenha Como Tatuagem




Como Tatuagem
Walter Tierno
Verus, 2016
Sinopse: Artur é um cara rico, superficial e egoísta. Bonito e popular entre as mulheres, não tem o menor respeito por elas — sua vida amorosa se resume a colecionar parceiras na cama. Essa rotina de prazeres e privilégios é interrompida quando ele sofre um grave acidente de carro. Para ajudá-lo a se recuperar, sua mãe contrata a fisioterapeuta Lúcia.
Desde criança, Lúcia sofre o preconceito que persegue os portadores de vitiligo. Sua mãe sempre esteve presente para apoiá-la e fazê-la enfrentar os obstáculos que a vida lhe impõe. De temperamento doce, porém decidido, Lúcia tem uma consciência peculiar e aguda sobre o mundo. Mas, quando se vê sem o amparo materno, suas certezas desabam.
O encontro de duas pessoas tão diferentes vai gerar muito atrito, mas com o tempo Lúcia e Artur vão descobrir algumas das infinitas facetas do amor e, entre conquistas, medos, perdas e paixões, verão suas vidas transformadas para sempre.


“Ele já teve muitas mulheres em sua cama. Mas quantas no coração?” p. 274

 
Arthur é um daqueles caras privilegiados, mas que acham que a vida tem que girar em torno do umbigo deles. Ele podia ter tudo, ser o que almejasse e desejou ser um playboy sem o mínimo de respeito pelos demais. Arrogância é seu nome do meio.

Confesso que no começo detestei Arthur, seria difícil ter uma outra visão dele: o cara arrogante, que se acha dono do mundo, o pegador, o ditador da beleza, o “cara”. É difícil gostar de uma pessoa assim, tão negativa, tão irrelevante, daquelas que conseguem te por pra baixo na hora, com um olhar.

Já Lúcia é o contrário, a boa moça, a filha dedicada, a excelente fisioterapeuta... Lucia carrega uma grande carga de dor em sua alma, isso por conta do preconceito, a jovem tem vitiligo e por causa da ignorância e maldade das pessoas, ela tem que lutar quase que diariamente contra olhares e até verbalizações ofensivas, ao ponto de que ela tem que se esconder por meio de maquiagem.

O caminho desses dois não poderia ser mais diferente, mas quando a irresponsabilidade de Arthur atrelada a capacidade de Lúcia cruzam novamente esses caminhos seria um começo, ou melhor, um recomeço para os dois.

Confesso que quando li a sinopse de “Como tatuagem” o que me deu aquele “tchan, preciso desse livro” foi a sinopse, eu sabia que algo aconteceria com Arthur e eu simpatizei com sua situação logo de cara, mas conforme fui lendo, vi que não foram as circunstâncias que iria fazê-lo mudar, até porque ele continua sendo um babaca com tudo e com todos, uma prova de que nenhuma mudança parte do exterior, mas de dentro de nós mesmos primeiramente.

Já Lúcia também teve sua cota de problemas, de decepções e perdas, mas ela é uma das pessoas mais resilientes que conheci, ela é forte, determinada e é lindo ver a relação dela com a mãe, o companheirismo que ela tem com aqueles que o cerca.

O que mais gostei na trama foi trazer dois personagens que não são corriqueiros em romances, parece que ainda há um tabu em lidar com o novo, com o que sai do “padrão” e Walter quebra isso de maneira muito humana, pois em todo o momento eu senti isso na história. Em cada página uma situação escrita para gerar uma emoção, uma reação!

A leitura foi extremamente positiva. Um livro que desperta amor, empatia, raiva, sorrisos, lágrimas, uma trama de grande sucesso e como o próprio título já diz, fica gravada “como tatuagem”.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Desejo de Natal



Queridos, mais um Natal se aproxima! Um momento importante, não só pelo nascimento de Jesus, mas acredito que seja um dia importante também para nós no sentindo de nos conectarmos mais ao Cristo, tendo em vista seus preceitos de fé e bondade para com o próximo. Queria deixar uma singela mensagem de Natal para vocês, queridos amigos, que tem me acompanhado ao longo dos meses, pelas postagens no blog ou pelas redes sociais.



Sintam-se abraçados por mim, Feliz Natal!!!!!