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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Resenha À beira da eternidade



À beira da eternidade
Sherryl Woods
Coleção Primeiros Sucessos, edição 55
Harlequin, 2014
Sinopse: À Beira da Eternidade - River Glen era o lugar perfeito para Dana Brantley recomeçar a vida após ter enfrentado anos turbulentos. Pequena e pacata, a cidade na costa do Potomac era como um pedaço do paraíso. Entretanto, seus novos vizinhos tinham outros planos para Dana. Afinal, ela parecia ser a mulher ideal para Nicholas Verone, o solteiro mais cobiçado do local! Até mesmo Nick e seu filho de dez anos concordavam com essa opinião… Intrigado pelo ar misterioso de Dana, ele não desistiria até encontrar um caminho para o coração dela. Entretanto, Nick apenas descobre uma alma frágil e ferida… Agora, o único meio de convencer Dana a permanecer em River Glen é usando seu charme e a promessa de que ao seu lado ela terá o lar que há muito deseja…
Gente, que vontade de ler este livro! Como não amar? É uma daquelas histórias fofas que ficam gravadas!
“Você é tão linda, Dana Brantley. Por dentro e por fora. Como pode uma mulher tão linda quanto você ter tantos motivos para ser triste?” p. 68
Tudo que Dana queria era recomeçar, ter uma nova cidade, uma nova casa, um novo emprego, uma nova vida, enfim, uma nova identidade, isto porque seu passado doloroso esconde muito mais que uma história de amor mal resolvida.
Já Nick é o bom moço da cidade, viúvo, com um filho pra criar é um daqueles mocinhos que nos fazem apaixonar na primeira vista e que não conseguimos mais esquecer e se ele existisse mesmo eu iria roubá-lo de Dana para mim, juro juradinho, pois um cara tão passional, tão romântico, tão viril e ao mesmo tempo tão apaixonante não cabe só dentro da vida de Dana, não. Ele esta na medida certa para o meu coração também!
Ao mesmo tempo, Dana e Nick possuem uma alma solitária, necessitando de um amor especial para completar uma ausência que foi impregnada em cada um deles ao longo dos anos. E em uma cidade pequena as coisas ganham uma proporção ainda maior...
“Teria que começar a lembrar de que ali não era Nova York, onde todo o tipo de caos acontecia, sob os narizes dos vizinhos, sem ser notado. Ali, o povo, obviamente, levava os boatos a sério. Os produtores do Crime Watch podiam aprender excelentes lições com os cidadãos daquela cidade, pensou. Nada lhes passava despercebido” p. 27
Um romance magistral, simples assim. De forma cortês, Nick se mostra um homem difícil de não amar, indo passo a passo demovendo as muralhas que Dana se impõe. Acompanhar o nascimento deste sentimento é primoroso.
“Poucas coisas na vida eram conseguidas sem riscos e menos ainda eram mais valorizadas do que o compromisso emocional entre um homem e uma mulher. Na verdade, seu sentimento por Dana ainda era demasiado novo para ser chamado de compromisso, embora o torturasse exigindo satisfação. Ele olhou para o rosto dela e, lentamente, com muito cuidado para não assustá-la, inclinou-se sobre sua boca macia.” p. 97
Outro ponto que amei foi a forma como a autora cuidou de seu enredo, dando à ele crescimento e evolução consistente, nada apelativo, apenas real. Senti a dor e o desespero de Dana, me senti assustada como ela e de certa forma queria abraçá-la e confortá-la, pois ela foi alguém que sofreu demais, muitas traições e maldades.
Quem também é destaque na história é Tony, o filho de Nick, o menino é uma graça, esperto, com um bom humor contagiante e ainda é o elo de amor que une este casal especial, adorei ele! super carismático e um daqueles meninos que você tem prazer em conviver.
O clima de cidade pequena é bem estruturado, eu vivo em uma e sei o quanto a fofoca se espalha rápido e o quanto este boca em boca pode ser devastador, agora cabe a Dana enfrentar seus medos e lutar para construir um novo futuro, longe das angustias do passado.
Sherryl arrasou, mais uma vez aliás, provando ser uma autora top e consagrada por sua capacidade de transportar o leitor para seus enredos ficcionais! Arrasei com essa ótima leitura e deixei meu dia ainda mais romântico!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Resenha Ruby in the Dust- O amor numa xícara de chá





Ruby in the Dust: O Amor Numa Xícara de Chá
Julie Farrell
Editor Charme, 2014

Sinopse: Ruby in the Dust: O Amor Numa Xícara de Chá - Nicky tem um segredo. Ela fugiu de Hamburgo aos quinze anos, e encontrou refúgio na pacata Maidenhead, onde seu café, Ruby in the Dust, tornou-se um sucesso. Mas agora, conforme Maidenhead se moderniza e o Corporista Café engole a cidade, Nicky está perdendo sua renda e tem uma ameaça de despejo. Com todas estas preocupações martelando em seu coração, ela certamente não está à procura de amor.
Quando Alex entra em sua vida com promessas para ajudá-la a transformar seu negócio em algo lucrativo, Nicky se mantém cética. Mas há mais em Alex do que o idiota que ele parece ser. Quando o senhorio desagradável de Nicky desafia Alex a salvar o Café em três meses, Alex não consegue resistir, e eles fazem uma aposta que pode acabar custando caro a Alex.
Pode Nicky colocar o orgulho de lado e trabalhar com Alex para salvar Ruby in the Dust, antes que ele se torne mais um café empresarial? E ela pode superar o seu grave segredo, e se permitir apaixonar por Alex, mesmo que isso signifique enfrentar seus medos mais profundos?
Aconchegue-se com uma xícara de chá, e desfrute do calor do Ruby in the Dust!

“Não há términos, lembrou-se, apenas novos começos.” p. 349
Primeira leitura sendo parceira da editora, desde o começo quis ler este livro. Vamos conhecer um pouco mais da minha opinião sobre a história?
Alex é o típico folgado, vivendo bêbado e imprudente ele é um cara difícil de simpatizar, essa foi a primeira impressão que tive dele. Já Nick para mim foi difícil de caracterizar, pois da forma como ela foi descrita não cabia na minha mente. A Nick descrita na trama não era a Nick que a minha mente queria e no final olha que tive uma surpresinha!
O café Ruby in the Dust funciona em Londres, em uma pequena comunidade e esta com os dias contados! Isso porque Nick não consegue organizar suas finanças nem progredir no rumo dos negócios futuros. Assim sendo, seu aluguel esta atrasado e seu locatário está doido para despejá-la não só do café, mas do prédio todo de forma que ela perderia tanto sua fonte de renda quanto seu teto.
Tudo parece muito mais doido quando Alex decide que David, o locatário de Nick e desafeto na juventude, merece uma lição: garantir que o café se torne um sucesso e David tenha que dar o braço a torcer. E esse cara merecia, um verdadeiro babaca!
“Você é um nada; uma ninguém. Você é uma ignorante da classe trabalhadora, uma estrangeira, seu inglês é horrível. Há uma recessão acontecendo. Alex é um gênio; vem de uma boa família. Ele é um médico qualificado, charmoso, bem sucedido. Em um mundo ideal, ele notaria que é muito melhor do que você e seu café ridículo.” p. 235
Só tem dois pequenos problemas: Alex não entende quase nada de marketing e Nick não o quer por perto... eis ai que a coisa ganha fôlego e a trama se desenvolve.
"... Temos momentos fantásticos juntos - você não pode negar isso. Você não pode deixar de sorrir quando está comigo - não pense que eu não tenho notado o quanto você tenta resistir a mim."p. 278
No começo quis socar Alex, ele é moleirão demais, folgado demais, um projeto de bad boy que falhou, por outro lado eu queria muito saber qual o segredo de Nick e juro, nunca li algo parecido, tipo foi um segredo totalmente inesperado, totalmente imprevisível! Tipo, choquei!
Um ponto alto da trama: o próprio Rust in the Dust, senti que ali seria um ambiente legal para ficar, para conversar, essa caracterização do espaço foi brilhantemente feita pela autora.
A história é boa, tem algo que te prende, seja essa curiosidade pelo segredo, o intuito em descobrir quem vence essa pequena “batalha” de egos, mas não posso dar uma nota máxima ou dizer que amei mais que chocolate, faltou química, por assim dizer. Como eu disse, Alex não é meu mocinho preferido e creio que isso influenciou muito no fato de eu não ter curtido tanto a trama, eu o imaginava como um pitbull, mas ele foi do começo ao fim um chiuaua, mas ladrou do que partiu pro ataque.
Algumas situações mereciam ser melhores exploradas, para mim o enredo geral era muito bom, mas as pequenas falhas ao desenrolá-lo acabaram por prejudicar toda a trama. De todo não é uma má leitura, apenas uma leitura mais fraca do que minhas expectativas.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Resenha Perdendo-me



Perdendo-me
Losing It # 1
Cora Carmack
Novo Conceito, 2014
Sinopse: Perdendo-me - VIRGINDADE. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual.
Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e... adivinhe quem ela encontra?
Se soubesse que essa seria uma leitura tão divertida teria lido muito antes!
Bliss está prestes a ter um acesso, aos 22 anos, terminando a faculdade de artes cênicas, sua mãe vive pegando no seu pé, ela tem que decidir seu futuro e ainda é virgem... isso parecia muito inoportuno, para dizer o mínimo. Só que entre o desejo de perder a virgindade e a insegurança que esse momento gera ela esta em uma enrascada, ainda mais quando sua melhor amiga Kelsey quer que ela ponha um ponto final nessa pendência de uma vez por todas!
“Eu não queria ser virgem. Disso eu sabia. Eu não queria me sentir a pudica imatura que não sabia nada sobre sexo. Eu odiava não saber das coisas. O problema era que... por mais que eu não quisesse ser virgem, eu também não queria fazer sexo.” p. 10
Tudo se complica quando Bliss dá pra trás na hora H com o cara mais sexy, mais charmoso que já conheceu, tudo até ficaria bem, claro que o cara a acharia uma louca, mas eles nunca mais se veriam
Ah, se a vida fosse justa... imaginem a surpresa dessa menina quando chega na sala e da de cara com o gato, agora no posto de seu professor, aja jogo de cintura e muita técnica cênica para controlar as emoções... e o fogo!
“O fluxo de desejo que eu sentia por ele era diferente de quaisquer dos outros impulsos que senti antes em relação a ele. O desejo de estar com ele ainda estava lá, mas agora eu queria mais do que isso. Eu queria me aninhar nos braços dele só pra descansar a cabeça, só pra sentir seu conforto.” p. 134
Garrick é um personagem maravilhosamente trabalhado nessa história, um verdadeiro colírio! Um cara sem lenga lenga, nada de bad boy, nem cheio de complexos, apenas um cara comum, de uma vida comum querendo viver um romance, tava sentindo falta de personagens assim, mais “reais”, mais “cotidianos”.
Outro personagem essencial nessa trama é Cade, amigo de Bliss e que sempre teve uma paixonite pela nossa protagonista e apesar de torcer loucamente por Garrick e achá-lo “o” cara para Bliss não consigo negar que também me apaixonei um pouquinho por ele e quero que ele encontre seu final feliz em breve.
Apesar desse título, desse apelo sexual, Perdendo-me não é apelativo, nem o classificaria como um erótico, apenas um romance jovem em que o sexo é parte da trama, simples assim. Quase classificaria como um chick lit, as confusões e trapalhadas que Bliss se mete para manter sua história um pouquinho fantasiosa e não parecer ainda mais louca arrancaram muitas risadas, eu tenho muitas semelhanças com a Bliss de forma que enquanto lia a sua história me pareceu mais duas amigas, eu e a personagem, conversando animadamente, trocando figurinhas, rindo e falando besteiras, típico da idade.
Cora teve uma capacidade infinita de criar um enredo light, sem pressões e com um enredo atual, pelo qual a maioria da população vai passar: perda da virgindade e seus medos e complexos e trabalhado de forma leve Perdendo-me é um daqueles livros pra ler numa sentada só! Não dá pra desgrudar! Adorei e já espero os dois livros que compõem a trilogia e prometem agradar tanto quanto este.