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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Resenha Querida Sue




Querida Sue
Jessica Brockmole
Arqueiro, 2014

Sinopse: Março, 1912: A jovem poeta Elspeth Dunn nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, noroeste da Escócia. Por isso, não é de espantar a sua surpresa quando recebe uma carta de um estudante
universitário chamado David Graham, que mora na distante América. O contato do fã dá início a um intercâmbio de cartas onde os dois revelam seus medos, segredos, esperanças e confidências, desencadeando uma amizade que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial força David a lutar pelo seu país, e Elspeth não pode fazer nada além de torcer pela sobrevivência de seu grande amor.
Junho, 1940, começo da Segunda Guerra Mundial: Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Britânica. Sua mãe a alerta sobre os perigos de um amor em tempos de guerra, um conselho que Margaret não quer ouvir. No entanto, uma bomba atinge a
casa de Elspeth e acerta em cheio a parede secreta onde estavam as cartas de amor de David.
Com sua mãe desaparecida, Margaret tem como única pista do paradeiro de Elspeth uma carta que não foi destruída pelas bombas. Agora, a busca por sua mãe fará com que Margaret conheça segredos de família escondidos há décadas.
Querida Sue é uma história envolvente contada em cartas. Com uma escrita sensível e cheia de detalhes de épocas que já se foram, Jessica Brockmole se revela uma nova e impressionante voz no mundo literário.

Querida Sue é um livro que mexeu comigo de uma forma diferente, ele trata daquele amor que te marca para o resto da vida, daquele que chega sem pretensão, mas que faz todo o seu mundo ter uma órbita certa.


“[...] desde que o correio me trouxe uma carta de um americano atrevido, num dia chuvoso de primavera, há quatro anos e meio, nunca mais estive sozinha. Amo você.” p. 184


Em 1912 Elspeth era uma jovem poetisa idealista que trocava cartas com um admirador americano, a amizade surgida nas cartas foi o palco para o inicio de uma história de amor, confidencias, sentimentos e anseios foram trocados, assim como juras de eternidade.

Em 1940 conhecemos uma nova Elspeth, mais fechada em si mesma e com um que de melancolia que a filha Margaret nunca conseguiu decifrar. Com o estouro da Segunda Guerra e com o desenrolar da paixão entre Margaret e Paul, que tem tanta semelhança com o passado Elspeth percebe que o passado e o presente se encontraram, mas não esta disposta a aceitar que a filha tenha o mesmo destino que ela e cabe a Margaret finalmente conhecer quem é sua mãe por meio de cartas encontradas endereçadas a uma tal Sue vindas de um tal David e é ai que a mais linda história de amor que você já leu realmente começa.


“Uma vez, faz muito tempo, eu me apaixonei. Um amor inesperado, estonteante. Que eu não quis deixar partir. O nome dele era David, e sua alma desabrochava beleza. Ele me chamava de “Sue” e me escrevia cartas, emoções registradas nas páginas a cada toque do lápis. Quando ele escrevia, eu não me sentia tão só na minha pequena ilha.” p. 103


A trama é incrível, capítulos alternados entre as duas personagens centrais que são tão semelhantes e tão divergentes e totalmente narrado por meio de cartas que recontam o passado e escrevem o presente. É incrível como Jessica Brockmole consegue com maestria envolver o leitor em um cenário de guerra sem perder a beleza do amor, contando para além da dor e da destruição o poder do amor, dessa fé inabalável nesse sentimento.

Elspeth é uma das personagens que inspira muita curiosidade, a cada descoberta de Margaret uma nova faceta dessa mulher foi descoberta, por outro lado temos sua jovem filha tão forte quanto ela própria, disposta a ir até o fim para enfim conhecer a mulher a quem chama de mãe. Meu maior arrependimento é ter demorado tanto para ler, pois já faz tempo que tenho o livro e apesar da curiosidade acerca da história nunca o tinha pegado para ler. 

Personagens cativantes, uma boa fonte, uma excelente revisão, um trabalho de capa incrível, realmente não há pontos negativos, apenas elogios a uma trama que conquista pela singeleza de trazer a tona um sentimento tão puro quanto o amor, mas é um amor que supera todas as adversidades, o tempo, à distância, a inconstância, movidos pela casualidade, pela ansiedade, pela necessidade de ser real, de ter um final feliz.
Com certeza comecei 2017 com o pé direito, uma ótima leitura para carimbar e ajudar a fechar janeiro com chave de ouro. Sinceramente, a autora ganhou mais uma fã, anseio por novos livros dela por aqui.

7 comentários:

  1. Oi Thaila, que lindo! Parece ser lindo! Personagens cativantes atiçam minha curiosidade! Quem bom que vc gostou do livro e virou fã da autora!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  2. Oi Thaila,
    Já li esse livro e gostei bastante de sua trama.
    Ótima resenha!!

    *bye*
    Marla

    http://loucaporromances.blogspot.com.br/

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  3. Demorou mesmo!! Eu adoooro este livro! ♥ Amo livros epistolares, mas este mora no meu coração!

    Bjkssss

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  4. Parabéns pela resenha Thaila! Já li Querida Sue e amei! Beijo!

    www.newsnessa.com

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  5. Oi Thaila!
    Eu nem prestei muita atenção nesse livro quando foi lançado, mas depois da sua resenha quero ler. Parece ser lindo.

    Beijos,
    Sora | Meu Jardim de Livros

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  6. Nossa, fiquei até interessa em ler. Você escreve muito bem, parabéns! Seu blog é lindo já estamos seguindo.
    Nos siga também?
    http://gemanas.blogspot.com.br/

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  7. Olá Thaila,

    Quero muito ler esse livro, está na minha lista de desejados e tenho certeza que vou gostar demais, ótima resenha....bjs.


    http://devoradordeletras.blogspot.com.br/

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