“Um bebê mudaria tudo. A pergunta era o que fazer a respeito. Com Carter ou sem Carter. O que ele queria dela? Tão importante quanto isso, era saber o que ela queria dele?” p. 202
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quarta-feira, 29 de abril de 2015
Resenha Promessa de Amor
Promessa de Amor
Rainhas do Romance # 100
Susan Mallery
Harlequin, 2015
Sinopse:
Rachel Harper só queria parecer uma mulher sofisticada e se divertir. Mas o
lençol amarrotado era a lembrança marcante de uma noite atípica: levara para
casa um homem que conhecera no bar! Semanas depois, descobriu que estava
grávida dele… Rachel não sabia como contar a novidade para Carter Brockett.
Rachel é um verdadeiro exemplo de boa moça: roupas
comportadas, adora crianças e plantas, de forma nenhuma ela faz o estilo de
moça sensual que procura sexo casual, isso está na cara e mais: isso atrai
Carter.
Carter teve uma longa lista de namoradas, mas entre
as regras esta nunca se apaixonar, entretanto, isso não o impede de se divertir
em boa companhia e se ele tem a chance de “salvar” Rachel do perigo iminente de
estar em um bar de solteiros, paciência!
Um único encontro, uma única noite, um único fruto!
Depois da noite mais intensa, Carter e Rachel terão
que se conhecer melhor, afinal em breves terão um elo em comum e precisam
descobrir mais um do outro do que quais são as zonas erógenas!
Como é de praxe da Susan, suas histórias têm as
famílias mais loucas do mundo, os parentes de Carter são os mais
bisbilhoteiros, doidos e, portanto, os mais amados. Com eles a risada é
garantida! Agora, para agradar a essa louca família, os dois, Carter e Rachel,
embarcarão em um romance de mentirinha...
Outro ponto que me fez dar risada, mas não spoilers
é a relação de Carter com as exs! Divertidíssimo!
Agora, quem merece levar o troféu de trouxa do ano é
Rachel, eita menina se te cato na rua te dou uns tapas! Complexada por uma
situação triste do passado ela simplesmente afasta as pessoas e como isso se
torna cansativo! Fica um jogo de gato e rato difícil de aturar! Acho que estou
sem paciência para mocinhas sonsas! Ou só e mau humor, vai saber? O que sei é
que Rachel me deixou careca de raiva...
O livro, o segundo de uma trilogia, tem como foco
central Rachel e sua história, mas Noelle e Crissy, as melhores amigas de
Rachel também tem papel fundamental na trama, pois paralelo a história de amor
existe a amizade de três mulheres tão diferentes, mas que se unem pelo carinho
e parceria.
Também não gostei muito do final, faltou uma liga
especial para amarrar todas as pontas da trama. Se comparado com o livro
anterior, Amor Delicado, essa história ganha em humor, mas perde em enredo o
que o torna meio cansativo e sonolento, não foi uma leitura ruim, mas
conhecendo a autora sei que poderia ser MUITO melhor. Confesso que já deposito
expectativas no terceiro livro, contando a história de Crissy, pois quero tirar
essa impressão “ruim” e depois, percebi que a sua trama tem uma carga dramática
maior!
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Resenha O florescer do amor
O Florescer do Amor
- Garden of Dreams-
- Valerie King-
Clássicos Históricos nº 334
Nova Cultural
Sinopse: Transformar um jardim negligenciado num paraíso de flores é o tipo de desafio que Lucinda Stiles adora! Algumas pessoas poderiam dizer que podar brotos e cavar a terra não são tarefas muito apropriadas para uma jovem dama, mas Lucy não se importa. O grande problema é que esse jardim pertence a sir Robert Sandifort, que tem uma opinião bem diferente de Lucy...
A transformação que Lucy trouxe ao jardim deixou sir Robert exasperado. A srta. Stiles não entenderia o significado do que é uma propriedade particular? Ou ela estaria tomando-o por um grande tolo? Devia ser isso, ou então ela já teria desistido há muito tempo. Mas a garota era uma força da natureza! E mais adorável de que uma flor! Se ele não se cuidar, poderá se apaixonar!
Lucy
não imaginava que sua chegada à propriedade da família Sandifort fosse causar
tanto reboliço! Como seu pai era grande amigo da referida família deixou aos
cuidados do filho de seu falecido melhor amigo, no caso Robert, como tutor
legal da jovem até sua maior idade. Isso não poderia ser mais desagradável para
ambos, já que sempre foram feito cão e gato, brigando quase que diariamente na
juventude.
Robert
está esgotado com o peso que carrega em suas costas desde a morte do pai e a
lida constante com sua tenebrosa madrasta que além de uma criatura mimada e
desprezível está disposta a fazer da vida de todos um inferno, principalmente
das gêmeas Alice e Anne que estão sob sua guarda.
Ele
realmente não precisava de uma criaturinha como Lucy para bagunçar tudo.
Geniosa, Lucy decide tomar as rédeas da situação e amenizar os problemas dessa
família que são muitos e quem sabe assim tirar a carranca de Robert e dar lugar
a um sorriso ou quem sabe a um beijo como ela bem gosta...
Sabe
aquele livro que você ganha, olha e não da nada? E vai deixando na estante? E
quando pega pra ler tem vontade de se dar um tapa por ter protelado tanto a
leitura? Esse é um exemplo, eu realmente não dava nada pela história e me
surpreendi! Além das clássicas brigas de amor entre Lucy e Robert, a história
paralela de como Lucy vai reerguendo essa família, devolvendo a confiança a
cada familiar e ainda conseguindo dobrar a odiosa Celeste Sandifort, uma
verdadeira madrasta malvada!
Gostei
também que a autora mesmo em uma família numerosa não esqueceu ninguém e olha
que deve ter dado trabalho, já que na mesma casa moram três agregados, uma
madrasta, três irmãos crescidos, as gêmeas e três crianças pequenas e mais a
Lucy (Ufa, acho que não esqueci ninguém) isso dinamiza o livro, torna
ele mais bem fechadinho, mas espero que os outros dois irmãos de Robert, Henry
e Hetty, tenham seus próprios livros e encontrem o amor que tanto merecem!
Fechando,
Florescer do amor é uma leitura incrivelmente fluida, gostosa de ler onde
estiver, é impossível não se apaixonar pelo jeitinho moleca e divertido de
Lucy, ou por Robert que além de um homem honrado é o sonho de consumo de
qualquer mulher!
domingo, 26 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Resenha Apenas um dia
Apenas um dia
Gayle Forman
Novo Conceito, 2014
Sinopse:
A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada,
planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na
Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De
espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a
convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E
Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de
romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida.
Apenas
um Dia fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados
pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos
perder primeiro... Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.
Allyson sempre foi
perfeita, ou pelo menos criada para ser perfeita. Superprotegida pelos pais,
que sempre decidiram por ela, ter ganhado uma viagem à Europa foi uma
libertação, quase como uma carta de alforria com tempo limitado. O que ela não
sabia é que essa viagem trazia para ela em sensações e atitudes!
Quando seu caminho
cruza com o de Willem, um jovem ator aventureiro, apenas Willem, sem passado,
ou futuro e ela embarca em uma vigem à uma Paris mística e desconhecida tudo
pode mudar.
O que apenas um dia
poderia reservar?
“Nascemos em um dia. Morremos em um dia. Podemos mudar em um dia. E podemos nos apaixonar em um dia. Qualquer coisa pode acontecer em apenas um dia.” p. 135
Entretanto, quando seu
tempo com Willem chega ao fim de forma brusca e ela precisa reencontrar um
equilíbrio, é ai que ela percebe que às vezes a chave para o futuro é sanar as
dúvidas do passado.
Allyson é um robozinho
na mão da mãe, sem animo para barrar as decisões da progenitora e tomar as
rédeas de sua vida, ela simplesmente deixa que seja dominada e suas vontades
deixadas de lado, só que Paris e principalmente Willem fazem com que ela sinta
a necessidade de pela primeira vez na vida enfrentar o que lhe dá medo e ir em
busca de verdades.
Um ano foi o tempo em
Allyson foi atormentada pelas dúvidas que rondaram sua mente e que se resumiam
em apenas uma pergunta: quem era Willem?
“Por que não pensei em fazer essas perguntas a ele quando tive a chance? Eu sei por quê. Porque, quando estava com ele, sentia como se já o conhecesse.” p. 240
E é em busca dessa
verdade que eu me vi percorrendo as páginas da história junto com ela, Gayle
foi genial em criar um personagem com tantos mistérios e com tão poucas pistas
sobre ele, assim como Allyson é difícil não se pegar apaixonada por Willem, mas
ao mesmo tempo conhecer sua história se torna essencial para compreendê-lo e
acreditar ainda mais nele. É doido, eu sei.
Paralelo a essa busca
desenfreada por um amor, Gayle trabalhou com maestria essa relação de perda e
descoberta com a qual lidamos com nós mesmos, todos nós estamos em constante
mudança, alguns como Allyson precisam de um empurrão, outros conseguem alçar
esse vôo sozinhos, mas sempre estamos em constante transformação e os acasos, ou
pequenos milagres do dia-a-dia são a prova dessas mudanças e também das
acomodações.
Como eu disse Allyson
se acomodou, vivendo os sonhos de outra pessoa, sem se importar com os seus, o
papel de Willem foi lhe mostrar como a vida é curta para viver de desejos
incompletos!
Apenas
um ano ta chegando, ainda bem, pois já adianto que Gayle
quis fazer com que seus leitores façam um verdadeiro exame cardíaco, pois é
simplesmente “uau, isso não pode acabar assim!!!”
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Resenha Entre O Agora e O Nunca
Entre O Agora e O Nunca
J. A. Redmerski
Suma das Letras, 2014
Sinopse: Camryn Bennett
é uma jovem de 20 anos que desistiu do amor desde que Ian, seu namorado, morreu
num acidente de carro há um ano. Sua melhor amiga, Natalie, é a única capaz de
animá-la. Mas a relação entre as duas fica abalada quando o namorado de Nat
revela à Camryn que está apaixonado por ela. Perdida, sem saber o que fazer,
Camryn vai para rodoviária e pega o primeiro ônibus interestadual, sem se
importar com o destino.
Com uma carteira, um
celular e uma pequena bolsa com alguns itens indispensáveis, Camryn embarca
para Idaho. Mas o que ela não esperava era conhecer Andrew Parrish, um jovem
sedutor e misterioso, a caminho para visitar o pai, que está morrendo de
câncer. Andrew se aproxima da companheira de viagem, primeiro para protegê-la,
mas logo uma conexão irresistível se forma entre os dois.
Camryn tenta lutar
contra o sentimento, já que jurou nunca mais se apaixonar desde a morte de Ian.
Andrew também tenta resistir, motivado pelos próprios segredos. Narrado em
capítulos que alternam as vozes de Andrew e Camryn, Entre O Agora e O Nunca é
uma história de amor e sexo, na qual os personagens testam seus limites,
exploram seus desejos e buscam o caminho que os levará à felicidade.
“O que Andrew Parrish está fazendo comigo?”“Seja o que for... acho que não quero que pare.” p. 184
Camryn não podia pensar
que sua vida poderia estar em pior fase: além de perder o noivo, seu irmão
estar na cadeia, seu pai traiu a mãe e esta por sua vez decidiu curtir a vida
adoidado, sua melhor amiga decidiu ficar do lado do namorado sacana em vez do
de Camryn em uma situação constrangedora. É filha, se benze que o trem ta feio
pro teu lado.
Decidida a também sair
pelo mundo e dane-se as conseqüências, ela sobe em um ônibus com um único
pensamento: fugir, não no sentido de fugir de casa ou das pessoas, mas de certa
forma fugir de si mesma, de quem ela é, de seu jeito certinho.
Como todo o bom romance
tem que ter um mocinho tudo de bom e eis que surge no caminho de Camryn e da
leitora aqui o lindo, desbocado, sexy e ao mesmo tempo tem aquela dose certa de
arrogância, Andrew.
“Andrew Parrish passou longe da fila da feiura. Na verdade, ele entrou várias vezes na fila da gostosura [...].” p.73
Andrew também tem seus
perrengues e mesmo com seu jeitão, ele quer o melhor para Camryn, por isso,
quer que eles sejam companheiros de viagem. Ai meu Deus, eles num busão, indo
pra La e pra, nos embalos de uma possível paixão com final certo: Texas. Será
mesmo este o fim?
“Não sei ao certo o que acaba de acontecer, mas não sinto que fiz algo que vá me arrepender mais tarde. Acho que não há nada de errado em ter um “amigo” de viagem. Posso imaginar mil tipos diferentes de pessoa que Andrew poderia ser e que seriam piores. Mas ele é inofensivo, e admito que é interessante conversar com ele.” p. 73
Adoro tramas com
capítulos intercalados entre personagens, neste livro temos esse elemento
trabalhado brilhantemente! Ter este recurso me possibilitou conhecer mais
Camryn e Andrew, seus segredos, suas histórias, seus sentimentos.
Com uma escrita jovem,
atual e personagens cativante, Jessica Ann, ou simplesmente J.A. me
surpreendeu, fazia tempo demais que eu não lia uma história com um mocinho como
Andrew, boca suja, divertido, mordaz, besteirento também, mas tudo na medida
certa, também não imaginava que o livro teria tanto erotismo, mas também foi um
lance erótico muito bem colocado, como uma forma de libertação e amor.
Surpreendente seria a palavra que eu usaria para classificar o livro e desejo que
todos sejam surpreendidos!
“Acho que o amor nunca acaba de verdade quando a gente ama alguém− digo, e vejo um pensamento passar por seus olhos. – Acho que quando você se apaixona, quando ama de verdade, é amor pra vida inteira. Todo o resto são só experiências e ilusões.” p. 202
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