Oi gente, lembram que há algum tempo atrás
postei um texto reflexivo aqui no blog? Então, entre minhas andanças na net
achei outro texto tão bonito quanto, que com muita delicadeza conseguiu me
fazer refletir e sanar alguns dos meus medos e males. Espero que leiam e que
curtam.
Não se faça
em pedaços para manter os outros completos
Frequentemente nos quebramos em pedaços para
manter outras pessoas completas, para não abrir feridas ou não
deixar que doam nelas aquelas feridas que já têm. Fazemos isso sem nos darmos
conta ou, ao menos, sem darmos importância a isso.
Quando nos acostumamos a dar sem
receber acabamos sentindo que dedicar-nos a nós mesmos é algo egoísta, mas
nada mais longe da verdade. A troca é essencial em toda relação e toda pessoa
precisa dela sendo um ser emocional.
Amar a nós mesmos é algo que devemos cultivar todos os dias para nos manter completos. Porque quando estamos despedaçados uma consequência direta é o sofrimento, e esta não deixa darmos o melhor de nós mesmos.
Quando ficamos em pedaços?
– Ficamos em pedaços quando
deixamos de cuidar de nós.
– Ficamos em pedaços quando
evitamos fazer aquilo que gostamos.
– Nos despedaçamos quando
deixamos de cultivar nossa felicidade ou quando postergamos nossos interesses.
– Nos partimos em pedaços quando
não nos escutamos nem nos prestamos ajuda.
– Nos partimos em pedaços quando
priorizamos as necessidades dos outros e não prestamos atenção às nossas.
-Quando queremos ser perfeitos e
deixamos de ser nós mesmos.
-Quando tentamos agradar e
maquiar nossa realidade ou nossa opinião.
-Quando
nos esquecemos do que precisamos e nos obrigamos a passar na frente de nossas
necessidades os desejos dos outros.
-Quando
transformamos o sacrifício em obrigação.
-Quando
achamos que somos pessoas ruins porque nos afastamos de um ambiente que nos faz
mal para respirar aliviados.
-Quando
cedemos a chantagens emocionais e favores que impedem nosso próprio
crescimento.
-Quando
sacrificamos nosso bem-estar e nos deixamos levar pela inércia de quem nos
acompanha mas nos atrasa, deixando de lado o que nos agrada para fazer com que
os outros se sintam bem.
É
complicado sim, por isso devemos optar pelo equilíbrio entre as paixões, o
cuidado e a dedicação a si mesmo e ao outro. Se assim fizermos, viveremos
deliciosamente contemplando nossa essência plena, sem exceções ou poréns.
Às vezes devemos esquecer o que sentimos para lembrar o que merecemos
Quando não temos reciprocidade
estamos sendo agressivos com o princípio do equilíbrio, que devemos manter
sempre para termos sucesso em nos mantermos completos e não nos despedaçarmos.
Devemos lembrar que as
relações afetivas não são uma mera interação, mas exigem uma troca
equilibrada e satisfatória que faça sentido quando colocada na nossa
balança social e afetiva.
Ou seja, não podemos fazer de nossas relações apenas oportunidades de “dar”, mas também devemos procurar que haja um equilíbrio com o “receber”. Isso não é egoísta nem mesquinho, mas sim enriquecedor.
Quem dá tudo em primeiro pessoa,
quem se oferece inteiramente aos outros, não recebe nada em troca e não
trabalha em si mesmo, termina sentindo-se vazio e machucado. Não podemos deixar
de lado nossa autoestima para procurar a felicidade alheia, pois acabamos sendo
vítimas da nossa própria atitude.
Só jogando com o interesse pessoal e o alheio podemos cultivar nosso próprio desenvolvimento sem deixar de lado o outro. Ou seja, mantendo a balança equilibrada, numa linha reta e perfeita.
Dar e receber são partes de um
todo. Quando
alcançado, esse todo nos faz sentir capazes de amar e merecedores de amor e
reconhecimento. Baseando-se nisso devemos ser capazes de:
- Manter nossos direitos: pode ser que em algum momento haja algo que não nos fará bem ou que simplesmente não nos agradará fazer. Nesse momento devemos fazer valer nosso direito de manter nosso próprio espaço.
- Cultivar nossos interesses e passatempos: esta é a base para a satisfação, para a felicidade e para o crescimento pessoal. É importante que não deixemos de nos cuidar e de dar alimento aos nossos desejos.
Lembre-se de que as grandes
mudanças sempre vêm acompanhadas de algumas dificuldades. Ainda
que a mudança doa e seja incômoda, a melhora gradual lhe mostrará que longe de
ser um fim, é a oportunidade do início de um grande momento emocional.
Todos os direitos pertinentes serão respeitados ao
autor da página
Divulgação respeitosa
Oie Thaila =)
ResponderExcluirEu devia ter lido esse texto antes rs... comento esse erro com frequência. O de me anular, ou me fazer em pedaços por causa dos outros.
Apenas recentemente a minha ficha começou a cair que não vale a pena. E doeu viu =/
Mas a vida ensina e de um jeito o outro a gente sempre aprende.
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
Ai, que texto mara! Realmente, muitas vezes a gente acaba fazendo várias dessas coisas, sem nem mesmo perceber. Só o título do texto já dá aquele baque na gente. Vou guardar pra vida!
ResponderExcluir=)
Suelen Mattos
______________
ROMANTIC GIRL
Complicados são os relacionamentos, eu vivo fazendo muito pelos outros, e dificilmente sou retribuida, muitas vezes nem um obrigado recebo...mas Deus está vendo, acredito numa força maior que nos recompensa, e outra, ser uma pessoa mais fria e que evita se doar nem faz bem pra nós mesmos.
ResponderExcluirAdorei seu texto!!!
Daily of Books
Complicados são os relacionamentos, eu vivo fazendo muito pelos outros, e dificilmente sou retribuida, muitas vezes nem um obrigado recebo...mas Deus está vendo, acredito numa força maior que nos recompensa, e outra, ser uma pessoa mais fria e que evita se doar nem faz bem pra nós mesmos.
ResponderExcluirAdorei seu texto!!!
Daily of Books
Texto ótimo, mas às vezes é preciso ficar em pedaços para com calma, juntar todos e se rever. É um processo doloroso, mas nos tira da zona de conforto.
ResponderExcluirBeijos
www.leitoraincomum.com.br
Olá!! Texto ótimo.
ResponderExcluirUm Beijo
Beco das Leitoras
Thaila!
ResponderExcluirTexto bem reflexivo mesmo e concordo: as mudanças vem com dificuldades, entretanto, quase sempre nos melhoram como pessoas e nos tiram da zona de conforto, estimulando e impulsionando para um novo mundo.
Bom final de semana!
“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.” (Paulo Freire)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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