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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Resenha Paixão Libertadora





Paixão Libertadora
Trilogia Desejo Proibido # 2
Sophie Jackson
Arqueiro, 2016
 

Sinopse: Segundo livro da trilogia Desejo Proibido - que teve mais de 4,5 milhões de visualizações on-line - , Paixão Libertadora é uma história sensual e apaixonante sobre segundas chances.
Max O’Hare já passou por muitos momentos difíceis na vida. Depois de perder um grande amor e ter que se internar numa clínica para se livrar das drogas, ele decide que é hora de trocar Nova York por uma cidade do interior, na tentativa de se reerguer ao lado da família.
É lá que ele conhece a deslumbrante Grace Brooks. Amante da arte e da fotografia, ela parece a mulher perfeita. Mas o que Max não sabe é que ela guarda a sete chaves a verdade sobre o próprio passado.
Atraídos um pelo outro, mas com medo das consequências que um relacionamento sério pode trazer a suas vidas já complicadas, eles fazem um pacto para que a relação seja apenas sexual, sem sentimentos envolvidos. Até que as coisas começam a mudar entre os dois...
Presos a grandes medos e a segredos profundos, Max e Grace precisam aprender a confiar de novo e se entregar um ao outro não apenas de corpo, mas também de alma.



“A vida vai derrubar você. ninguém pode protegê-lo disto. E de viver sozinho também não, pois a solidão vai arrasá-lo de saudade. Você precisa amar. Você precisa sentir. É por esse motivo que está na Terra. Você está aqui para arriscar seu coração. Você está aqui para ser engolido. E, quando acontecer de ser destruído, traído, abandonado, magoado, ou ao sentir a morte espreitando, permita-se sentar à sombra de uma macieira e ouvir as maçãs caindo ao seu redor, desperdiçando a sua doçura. Diga a si mesmo que saboreou tantas quanto podia.”Louise Erdrich, “Tha Painted Drum” apud. Sophie Jackson


Max já teve sua cota de problemas e erros, não é fácil recomeçar. Nunca é, mas é necessário para que as amarras e mágoas sejam deixadas para trás, no lugar as quais merecem estar: no passado.

O primeiro contato que tive com Max foi em Desejo Proibido, Carter e Max são amigos de longa data, juntos compartilharam problemas, mágoas, alegrias e porres, quando Carter encontrou Kat e conseguiu se tornar uma pessoa melhor, Max pirou realmente, mas Carter estendeu a mão e mais uma vez o livrou do que seria o declínio final.

Max tem uma longa batalha: a reabilitação e desintoxicação das drogas, o caminho é tortuoso, nunca é fácil superar um vicio, mas é justamente sua coragem e determinação que fazem com que a sua recuperação seja comemorada e almejada.

O passado de Max é tortuoso, não só pela questão da dependência, mas um amor que o arrasou deixou marcas profundas em seu coração. Ele não quer amar, ele não pode mais amar e eis que ele encontra Grace.
Grace é frágil, essa é a primeira impressão que ela passa, uma fragilidade dolorosa e amedrontante, daquelas que só podem esconder uma dor que ultrapassa todos os limites. Machucada e de destruída é assim que Max a encontra, não que ele esteja muito melhor.

Buscando formas de se ajudarem a lidar com os fantasmas, Max e Grace se encontram em uma situação que apenas o amor será o a verdadeira salvação. O titulo, mais uma vez veio super a calhar com a história, realmente a paixão pode libertar, libertar do passado triste, dar novas perspectivas, fazer de nós pessoas melhores como Grace e Max vão se tornando.

Grace, como eu disse, tem uma fragilidade que vai rompendo com o passar do tempo, a confiança e companheirismo de Max são importantes para essa mudança, mas principalmente ela decidiu dar um basta a esse comportamento. Ela decidiu mudar, ela por ela e para ela, achei interessante isso, pois não denota que ela deixou um comportamento para se fixar em outro: a dependência por Max, como seria esperado. Isso mostra que ela é uma personagem que vai sendo construída e solidificada ao longo da trama. A Grace que começa o livro não é a mesma que termina, ela me deixou orgulhosa.


“[...] Você precisa continuar lutando por você mesmo, Max. Mais ninguém”
“− Eu luto – garantiu ele. – E vou continuar lutando. Você só torna a batalha muito mais fácil. [...]” p.339


Max é o cara que ta mais pra vilão, a primeira vista. Mas a sua dor é compreendida a partir do momento em que começamos a perceber o que a falta de amor e constantes abandonos são capazes de fazer com a vida de uma pessoa. A dor o destruiu e a dor ele precisa ressurgir. Max foi desconstruído e reconstruído por mim, comecei a trama imaginando já saber o que esperar, mas fui surpreendida e rendida por ele e por sua forma de ver e viver a vida. Aliás, acompanhar a sua luta contra o vicio é interessante.


“Vejo um homem que quer muito melhorar, que se arrepende das decisões ruins que tomou, que quer consertar as coisas e seguir em frente com a vida. Vejo um homem morrendo de medo de se arriscar e confiar, mas desesperado para fazer isso. vejo um homem em frangalhos, mas que está tentando. Vejo esperança.” p. 131


Outro ponto alto e que merece destaque no livro são os personagens secundários, a família O’Hare é um charme a parte, são divertidos, amorosos e sempre tem uma resposta na ponta da língua. Kat e Carter continuam aparecendo e dando ainda mais romance as páginas. Um dos personagens que se tornou um queridinho para mim e que merecia uma história só sua é Tate, o professor de artes da clinica e reabilitação de Max e também um amigo bondoso e constante que com seu jeito de ver a vida despreocupadamente e cheio de humor sarcástico roubou um pouco a cena e conquistou demais.

O que eu não gostei muito, mas até entendo o uso do recurso é o linguajar da autora em algumas situações. Entendo que ela quis criar um clima mais sensual, mais intimo, mas de verdade, pra mim esse tipo de recurso não me atrai. Volto a frisar para mim, é como se toda a leveza que se tentasse instaurar desaparecesse.

De toda a forma, mais uma vez Sophie surpreende por um enredo em que paixão, desejo e traumas se misturam deliciosamente. De forma constante, a autora consegue ir trabalhando seus personagens de forma a torná-los reais e sua trama se torna fluida e rápida de ler, sendo uma leitura agradável e prazerosa. Ela mais uma vez arrasou e já estou louca para conhecer a história agridoce de Riley, o amigo e sócio de Max.

7 comentários:

  1. Boa tarde Thaila, tudo bem?

    Essa é a primeira resenha que leio desse livro, não faz meu estilo mas para quem gosta é um prato cheio.

    Beijos.


    deslumbreacessorios.blogspot.com.br

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  2. Oi, oi Thalia!
    Não conhecia esse livro, mas parece bem interessante. Acho essa tipo narrativa até gostosa, dependo do encaminhamento do livro! Adorei a resenha.
    Abraços! ;)
    Borboletas de Papel | Fanpage

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  3. Oie Thaila =)

    Apesar das resenhas positivas que lei dos livros dessa série, confesso que a premissa deles não me chama muito atenção. Não sei, mas tenho a sensação da história ser meio que o mais do mesmo que já li.

    Ótima resenha!

    Beijos;***

    Ane Reis.
    mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
    @mydearlibrary

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  4. Gostei da resenha Thaila. Não sei bem dizer o motivo, mas esta série não me chama muito a atenção. Falta algo no mote e ele não se mostra tão atrativo pra mim. Beijo!

    www.newsnessa.com

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  5. Olá, tudo bom?
    Confesso que não sou muito fã de romances assim, mas quando pego para ler, acabo me apaixonando por todos. A história não me parece muito interessante, mas gostei da sua resenha, ficou bem explicativa. Se um dia eu achar, eu leio kjj.

    Sessão Proibida

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  6. Oi Thaila!

    Ainda não conheço a série, mas como apaixonada por um bom romance eu quero muito ler, gosto quando os personagens secundários são bons!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  7. Oi Thaila
    Comecei a ler a série do signos do amor depois que li aqui sua resenha da voz do arqueiro e agora acho que vou ler esta trilogia também agora que li sua resenha. Gostei do fato dos livros serem de personagens diferentes, gosto mais assim.
    abraços
    Gisela

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