“Continuaremos investindo em diferentes tipos de romance- do contemporâneo ao erótico, do jovem ao histórico, e apresentaremos em breve uma nova seleção de autoras que acompanharão nossas divas máximas, trazendo uma Harlequin com nova vida. E podem contar sempre com lançamentos periódicos a preços justos, marca e compromisso de nossa Editora.”
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quinta-feira, 29 de junho de 2017
A Harlequin mudou, mas continua sendo a mais romântica!
Quem acompanha o blog a
algum tempinho sabe que os romances da Harlequin fazem parte da minha história
como leitora, de uns 5 anos pra cá eu não sei mais viver ser uma edição de
bolso me acompanhando no busão, na sala de espera do consultório médico, ou no
sofá da sala. São histórias e autoras maravilhosas, tantas que se tornaram “queridas”.
A Harlequin existe
desde 1949. Nossa, quantas histórias, né? Muita coisa mudou nesses 68 anos de
história e a editora se prepara para mais um novo capitulo de sua história. A editora
esta passando por uma reorganização em seus lançamentos. Nesse mês de junho na
edição de banca apenas 5 romances foram publicados e isso é explicado pelo
fechamento de muitos pontos de vendas e má distribuição dos lançamentos nos
pontos existentes, isso acarretou numa baixa no número de vendas e numa
reorganização dos lançamentos.
Então quer dizer que
não tem mais coleção de bolsa?
Não! Você ainda terá os
seus livrinhos!!! A coleção Paixão continua quinzenal, Jéssica e Dueto
mensalmente serão lançados.
E as demais coleções? Calma,
a editora sempre terá uma surpresinha para você, a coleção temática continua aparecendo um mês ou
outro.
Também ganhamos uma
nova Harlequin, agora nas livrarias, com um novo formato! Olha só os
lançamentos do mês nesse sentido:
Se você ainda não sabe
bem o que achar dessas mudanças, leia as palavras do marketing da Editora:
A Harlequin mudou, mas
continua a mais romântica do Brasil, a prova disso esta no fato do grupo
continuar a publicar os romances mais legais e que sempre te farão suspirar de
emoção. Esse é o comprometimento da editora para com todas as suas queridas! O importante
é que você, leitor, também se pronuncie, exponha sua opinião, de dicas de
autoras ou livros que te agradem, a editora sempre estará disposta a ouvi-los!
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Pré Venda: Mulher Maravilha: Semesntes da Guerra
Nossa linda Editora Arqueiro esta com um
livro simplesmente SENSACIONAL em
pré-venda e que merece e precisa ser divulgado: Mulher Maravilha: Sementes da
Guerra.
“Se você precisa parar um asteroide, você chama o Superman. Se você deseja resolver um mistério, você chama o Batman. Mas se você quer acabar com uma guerra, você chama a Mulher-Maravilha!” – Gail Simone, roteirista da DC Comics.”
MULHER MARAVILHA: SEMENTES DA GUERRA
Antes de se
tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana.
Filha da
deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas
quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao
quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal.
No entanto,
Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra,
descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de
derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu
primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu.
E quem
comprar na pré venda ainda ganha um brinde exclusivo, que acompanha o livro: um
pôster maravilhoso!
Livraria Saraiva
sábado, 24 de junho de 2017
Resenha A Árvore dos Anjos
A Árvore dos Anjos
Lucinda Riley
Arqueiro, 2017
Sinopse:
Trinta anos se passaram desde que Greta deixou de morar no solar Marchmont, uma
bela e majestosa residência na região rural do País de Gales. A convite de seu
velho amigo David, ela decide retornar ao lugar para comemorar o Natal. Porém,
devido a um acidente de carro, Greta não tem mais lembranças da época em que
vivia na propriedade, assim como de boa parte de seu passado.
Durante
uma caminhada pela paisagem invernal de Marchmont, ela encontra uma sepultura
no bosque, e a inscrição na lápide coberta de neve se torna a fagulha que a
ajudará a recuperar a memória.
Contudo,
relembrar o passado também significa reviver segredos dolorosos e muito bem
guardados, como o motivo para Greta ter fugido do solar, quem ela era antes do
acidente e o que aconteceu com sua filha, Cheska, uma jovem de beleza
angelical... mas que esconde um lado sombrio.
Da
aclamada autora da série As Sete Irmãs, A Árvore dos Anjos é uma história
tocante sobre amores e perdas, sobre como nossas escolhas de vida podem tanto
definir quem somos como permitir um novo começo.
“O amor é uma coisa muito estranha, Cheska. Ele pode mudar sua vida, fazer você fazer coisas que, à luz do dia, você saberia que estavam erradas.”
Quando comecei a ler o livro já sabia o que esperar:
uma boa história. É característico de Lucinda escrever bem, prender seu leitor
em uma teia de passado e presente, em situações que se ligam até que finalmente
venha o entendimento. Mas em “A árvore dos Anjos” fui pega por uma Lucinda
diferente, uma autora que explorou mais ainda seus personagens, as situações e
os sentimentos deles e também aqueles que seriam desencadeados em seus
leitores.
Nesta nova trama conhecemos Greta, uma senhora de 58
anos que apesar de jovem em idade, tem histórias que parecem não caber em seus
58 anos: a jovem ambiciosa que chegou a Londres tentando alcançar o estrelato,
a mulher abandonada pelo soldado americano, a jovem que conquistou Marchmount,
a precoce mãe, a dedicada protetora, a mulher que ficou em coma e por 24 anos
passou uma vida sem memórias... Na trama, ao recobrar a memória e ir recriando
sua história Greta nos mostra a sua imperfeição como pessoa, os erros e acertos
de uma vida marcada por uma escolha.
É 1945 novamente, quando Greta mais precisou de
ajuda David Marchmount esteve ao seu lado, oferecendo melhor de si e mudando
para sempre o destino de tantas pessoas, mudando tantas gerações. A chegada de
Greta a Marchmount mudou para sempre a vida do então senhor das terras Owen,
que encontrou na bela jovem e nos filhos que ela carregava a oportunidade de
reviver e vingar-se de L.J., a mãe de David. Anos depois, é Cheska, a filha de
Greta, que tem sua vida mudada pelo estrelato iminente.
Dois destaques para a trama são David e Cheska, eles
são personagens fundamentais na vida de Greta como também para a composição da
trama. Ele por ser o personagem mais marcante pela bondade, generosidade e se
mostrar o mais amável. Ela, Cheska, é a mais surpreendente para mim.
Sinceramente, eu não esperava que Lucinda escrevesse uma personagem tão
complexa quanto Cheska, nem que a mesma caberia no enredo de Lucinda, mas
autora é tão genial que conseguiu introduzir a complexidade de Cheska a trama
de uma forma brilhante.
Em momento algum Lucinda tentou ou quis passar a
impressão de criar personagens perfeitos, todos temos um lado ambíguo, nenhuma
família é perfeita, todos escondem segredos, e nenhum dos personagens é exposto
de maneira crua, por esse misto temporal que a trama possui é possível conhecê-los
em integridade, ir se envolvendo em seus dramas, alegrias e dores. Com toques surpreendentes
de suspense, adrenalina e muita emoção, o livro mostra uma nova faceta de
Lucinda enquanto autora, pois ela aposta em algo totalmente novo para seu
livro, trazendo cada vez mais mistérios para a família Marchmount, simplesmente
eletrizante. Acredite, você sentira todos os sentimentos dos personagens, é de
arrepiar!
A autora consegue nos fazer sentir presente em cada
diálogo, em cada ação, em cada reflexão, acima de tudo, Lucinda se caracteriza
não só por ser uma escritora, mas por saber ser uma contadora de histórias magníficas,
envolventes, enigmáticas e totalmente surpreendentes. “A árvore dos Anjos”,
como a autora nos conta em uma nota ao leitor ao fim do livro é fruto de uma
revisão de um dos seus primeiros romances intitulado “Não exatamente um anjo”,
publicado em 1995, a pesar de dar embase para o romance sobre o qual resenho a
autora conforma que mudou muita coisa, inclusive o destino de alguns personagens
e claro que fica aquela curiosidade de saber o que a trama original reservaria
de emoções, mas não da para negar o primor que o livro é. Recomendadíssimo!
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Resenha O Erro
O Erro
Amores Improváveis # 2
Elle Kennedy
Editora Paralela, 2016
Sinopse: Logan parece viver uma vida de sonhos. Com
um talento incrível para jogar hóquei e um charme inato para conquistar
mulheres, ele é uma das maiores estrelas da universidade de Briar. Mas por trás
do característico sorriso maroto, ele esconde duas grandes angústias – a
primeira, estar apaixonado pela namorada de seu melhor amigo. A segunda, saber
que sua vida, após a formatura, se tornará um beco sem saída.
Um dia, por acaso, ele conhece Grace, uma garota tão
encantadora quanto intrigante. Tudo nela parece ser original e deliciosamente
contraditório – tímida, mas ao mesmo tempo vibrante. Doce, mas ao mesmo tempo
forte e confiante. A cada encontro, Logan se vê mais e mais envolvido. Mas um
grande erro colocará o relacionamento desses dois jovens em risco.
Agora, Logan terá que se esforçar para reconquistar
Grace – nem que para isso ele precise amadurecer e encarar de frente as suas
questões mais profundas e doloridas.
Dando sequência nas
leituras finalmente consegui ter a criatividade necessária para trazer uma
resenha digna para vocês, afinal um bom livro merece uma boa critica!
Eu estava louca para conhecer
mais dos jogadores de hóquei mais lindos do mundo e depois de cair de amores
por Garrett chegou a vez de me encantar por Logan. O Logan do primeiro livro
estava apagado, com uma certa névoa sobre si, um que de mistério e amargor que fica
claro o motivo no segundo livro: nada mais nada menos que uma paixonite pela
então namorada do melhor amigo, Hannah.
Sem querer se meter no
relacionamento, Logan acaba por se afastar e viver a vida loucamente: muitas
festas, muitas bebidas e muitas mulheres. Entre essas mulheres esta Grace, uma
garota doce, singela que de forma despretensiosa lhe mostrou um outro lado da
relação homem- mulher. Grace não é o tipo de Logan, ela é prática, normal e
esta longe do padrão loira peituda, mas é justamente a diferença dela entre as
outras que o atrai.
Dividido entre uma
antiga paixão e uma nova Logan comente erros que podem custar o novo relacionamento
que começava a se instaurar e acredite, reverter a situação será bem divertido
para o leitor.
“E eu a deixei ir embora. Qual é o meu problema?” p. 256
Novamente Elle nos
brinda com uma trama divertida, espontânea e jovem, o ambiente da Briar á
altamente alegre e a república com os boys magia mais divertida ainda, eles se
provocam, se zoam, mas são uma família unida pela amizade e companheirismo.
Grace enquanto
personagem começou meia apagadinha para mim, o clássico de menina virginal
bobinha, mas que amadureceu com a trama, ela parece que ganhou mais voz
conforme as páginas e os meses temporais da história também passavam. Confesso que
amei o jeitinho dela de fazer Logan comer o pão que o diabo amassou para
reconquistá-la, aliás ri demais com isso.
“Logan ri de novo, e nós dois voltamos a atenção para o filme, enquanto me parabenizo mentalmente. Acabei de ter uma conversa coerente inteira com um cara bonito. Mereço uma estrela dourada por isso.” p. 28
Ao mesmo tempo em que
quis arrancar os cabelos, me identifiquei em alguns momentos com Grace, principalmente
pela sua fragilidade em confiar em si mesma no inicio da história e pela sua
tagarelice. Ela foi uma mistura boa, mas que melhorou muito conforme a trama
evoluiu.
Os capítulos são alternados
entre os personagens novamente e isso me atrai bastante, além do que movimenta
a história, pois os dois lados sempre tem muito a contar e vivenciar e isso
enriquece a trama. Eu adorei as participações dos demais meninos da república,
além de embelezar minha imaginação, eu já sabia que quando eles aparecessem ia
ser diversão na hora.
“O que você ta fazendo ai? Faz uma hora que ta rabiscando nesse bloquinho.”“Escrevendo um poema de amor, respondo sem pensar. Então comprimo os lábios, percebendo o que acabei de fazer.”“Um silencio recai dobre a cozinha. Garrett e Tucker trocam um olhar. Extremamente demorado. Então, em sincronia, voltam-se na minha direção e me encaram como se eu estivesse acabado de sair de um manicômio.” p. 173
Apesar de me divertir
muito lendo um livro da Elle, coisa que já virou característica, eu também me emocionei
muito tanto no anterior quanto neste. A autora continua problematizando situações
e temas atuais em sua trama, mostrando que todos tem seus problemas e dramas e
que pelo fundo de verdade que suas tramas carregam é fácil imaginar seus
personagens como reais. Também me emocionei imaginando as cenas mais românticas,
aliás a autora é mestre nessa jogada de finais surpreendentemente românticos,
daqueles que fazem com que a leitora romântica que escreve fique com os olhos
marejados e coração cheio.
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