Quem conhece e me
acompanha no blog e nas redes sociais sabe que eu não sou uma pessoa muito
adepta de assistir séries, por conta da falta de paciência e de me envolver
realmente com a trama, mas por conta de várias postagens e publicações acerca
da série eu confesso que me rendi por ter ficado curiosa para finalmente
entender o que levou a tamanha comoção e inquietação e eu precisava falar sobre
ela!
13 Reason Why é baseado
no bestseller de Jay Asher que conta a
vida, ou melhor, a morte de Hannah Baker, uma jovem adolescente que como outra
qualquer vive a bonança e o declínio da vida escolar e de todos os fatos a ela
ligados. Hannah cometeu suicido, mas antes de morrer deixou gravadas 13 fitas
direcionadas a treze pessoas, seus treze motivos para decidir morrer. Nas fitas
não só estão detalhes da relação de cada personagem com Hannah, mas também
segredos que Hannah não quis levar para o túmulo.
Quando as fitas chegam
as mãos de Clay Jessen, o número 11 da lista, tudo muda. Clay não era apenas um
conhecido, mas também um amigo de Hannah e também apaixonado pela menina e ele
não descansará até descobrir quem era verdadeiramente Hannah e aqueles que a
cercaram.
13 Reason Why foi
polêmica, muitos amaram e outros tantos odiaram, os temas nela debatidos são
importantes e relevantes socialmente, principalmente na conjunção atual das
relações humanas que vivemos. Tratando de bullying, depressão, omissão e as
dificuldades em pedir e conseguir ajuda a série te faz parar e pensar naquela
piadinha que você faz sem intenção de machucar, naquela fofoca que você ajuda a
espalhar, ou naquele olhar enviesado que você lança ao seu colega.
13 Reason Why é
daquelas séries em que você reza por um final diferente, torce pelo final feliz
só pra descobrir que não há, que não havia mecanismos para que de fato isso
acontecesse, é um retrato fiel da vida em que nem sempre se tem o “viveram
felizes para sempre”, o suicídio de Hannah pode ter sido sua escolha, mas cada
pessoa a matou um pouco , na série, capitulo a
capitulo vemos o definhar de uma menina que tinha tudo para ser feliz,
mas não conseguia pela sua fragilidade, por não conseguir ser mais forte que
todos os que tanto mal lhe fizeram.
Na série acompanhamos
uma menina que precisava de amigos, de amor, de alegria, de refúgio, mas encontrou
o medo, a dor, a incompreensão, o assédio.
Clay Jessen foi
marcante, ele teve um papel crucial para a série tal como teve na vida de Hannah,
em alguns momentos eu queria abraçá-lo, confortá-lo. Acompanhar Clay no caminho
de conhecer e desvendar os segredos da Liberty School foi viciante, doloroso e
simplesmente arrebatador, não há como ficar imune a ele, seus dramas e sua
história. A interpretação foi show!
Eu gostei muito do jogo
passado-presente da trama, os flashbacks, as relações temporais foram bem interessantes
para a composição geral do roteiro e as montagens visuais desse recurso foram
muito boa!
Eu simplesmente viciei
na série, a caracterização e representação dos personagens foi excelente, em
muitos momentos chorei. Chorei por Hannah, por Clay, pelos pais da jovem, pela
sociedade ali representada, por uma doença tão destruidora como a depressão que
drenou tanto Hannah. É uma das melhores
e mais marcantes séries que já vi, com um elenco show, direção de peso e uma
produção de peso, 13 Reason Why se
configura não só como entretimento, mas como uma alerta para tópicos que hoje
mais do que nunca são relevantes para a sociedade e merecem ser amplamente
discutidos e repensados constantemente... #nãosejaumporque.
O final é aberto, dando
gancho para a segunda temporada e já confirmada pela Netflix e sim eu não vejo à
hora do lançamento!
Eu também não vejo a hora de assistir essa segunda temporada!!
ResponderExcluirAdorei sua resenha!
Bjkssssss
Gostei da dica Thaila. Quero muito assistir 13 Reasons Why e acredito que seja uma série promissora. Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Thaila!
ResponderExcluirEu assisti essa série e gostei muito. Meu marido odiou, disse que foi muito mimimi, mas ele parou bem no começo então a opinião dele não vale. Mas, no episódio em que os produtores e atores são entrevistados um deles diz que os adultos costumam minimizar o sofrimento dos adolescentes, e acho que foi isso que meu marido fez.
Bjus!
Oi Thaila, meus sentimentos por essa série são os mesmos que os seus! Eu fiquei viciada e chorei muito em alguns momentos, foi sem dúvida uma história que me marcou bastante!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante