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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Resenha Um Acordo e Nada Mais



Um Acordo e Nada Mais
Clube dos Sobreviventes # 2
Mary Balogh
Arqueiro, 2018

Sinopse: Embora Vincent, o visconde Darleigh, tenha ficado cego no campo de batalha, está farto da interferência da mãe e das irmãs em sua vida. Por isso, quando elas o pressionam a se casar e, sem consultá-lo, lhe arranjam uma candidata a noiva, ele se sente vítima de uma emboscada e foge para o campo com a ajuda de seu criado.
No entanto, logo se vê vítima de outra armadilha conjugal. Por sorte, é salvo por uma jovem desconhecida. Quando a Srta. Sophia Fry intervém em nome dele e é expulsa de casa pelos tios sem um tostão para viver, Vincent é obrigado a agir. Ele pode estar cego, mas consegue ver uma solução para os dois problemas: casamento.
Aos poucos, a amizade e o companheirismo dos dois dão lugar a uma doce sedução, e o que era apenas um acordo frio se transforma em um fogo capaz de consumi-los.
No segundo volume da série Clube dos Sobreviventes, você vai descobrir se um casamento nascido do desespero pode levar duas pessoas a encontrarem o amor de sua vida.

Comecei a ler esse livro com a melhor das expectativas, Balogh tem esse poder sobre mim, seus romances são ótimos. Ponto. Simples assim, foi esse livro que conseguiu me tirar de um torpor de estagnação nas leituras e agora quero e espero passar minimamente o porquê para vocês!

Vincent ficou cego em batalha e com sua cegueira sua liberdade foi cerceada, único filho homem de mãe viúva, jovem, cego e visto por muitos como debilitado. Ele precisava da proteção dos entes queridos, mas acontece que essa proteção veio cercada de medos, impedimentos e culminou na busca desenfreada por uma esposa que “suportasse” e não se “importasse” com a deficiência, tudo o que Vince não quer nem precisa no momento.

Quando Vince foge de casa com seu amigo Martin, indo para a cidade da infância ele achou realmente que os problemas acabariam, mas só se fossem acabar de começar!

Sophia Fry é uma ratinha na casa de seus tios, no melhor estilo cinderela ela foi renegada como membro da família, vivendo sob o teto de tios que pouco se importam com ela e que a tratam pior que um cachorro, por isso quando ela vê o plano casamenteiro arquitetado para fazer com que sua prima se torne a viscondessa ela não mede esforços para impedir tal feito, mas isso lhe custa o teto e a segurança de uma vida que mesmo sem grandes perspectivas era melhor do que não saber como seria o amanhã.

Vince como o excelente cavalheiro lhe propõe casamento, um acordo na verdade: um ano de casamento. A segurança dela pela liberdade dele, parecia perfeito, mas seria só um acordo?


“Era cedo demais para ter certeza. Ela aprenderia a gostar dele? Seria ele digno de ser amado? Achava que sim. Era cedo demais para saber se ela concordava com ele. Era cedo demais para pensar no futuro de longo prazo que ele oferecera de forma tão impulsiva. Sempre era cedo demais. O futuro tinha o hábito de nunca ser como o esperado ou planejado. Mas o futuro cuidaria de si mesmo.” p. 89


A história é muito fofa, não há como não se apaixonar pela Sophia, uma moça regalada a um papel que não lhe pertencia, como uma criatura medíocre a qual não faz jus e floresce na companhia de Vince, ao passo que Vince também incentivado pela agora esposa a ser e ter mais liberdade mesmo com sua deficiência, alias, em momento algum esta se torna um impedimento, mais do que sobreviver, Sophia deu a chance de Vince viver.

Acho que nada cabe melhor aqui para definir como o encontro de duas almas que estavam destinadas, é uma história que faz suspirar do começo ao fim, eu me encantei por essa nova maneira de contar uma história, mais leve, mais tranquila e com um “quê” de romantismo a mais. Uma história para encantar e reforçar a crença em finais felizes! Se tornou um dos queridinhos!!! ♥♥♥