Oi gente, foi divulgada a capa e sinopse de "Encontrada", o segundo livro da série Perdida, de Carina Rissi! Nem acredito!
Encontrada
Carina Rissi
Versus, 2014
Sofia está de volta ao século dezenove e mais
que animada para começar a viver o seu final feliz ao lado de Ian
Clarke. No entanto, em meio à loucura dos preparativos para o casamento,
ela percebe que se tornar a sra. Clarke não vai ser tão simples quanto
imaginava. As confusões encontram a garota antes mesmo de ela chegar ao
altar — e uma tia intrometida que quer atrapalhar o relacionamento é
apenas uma delas. Além disso, coisas estranhas estão acontecendo na
vila. Ian parece estar enfrentando alguns problemas que prefere não
dividir com a noiva. Decidida, Sofia fará o que estiver ao seu alcance
para ajudar o homem que ama. Ela não está disposta a permitir que nada
nem ninguém atrapalhe seu futuro. Porém suas ações podem pôr tudo a
perder, e Sofia descobre que a única pessoa capaz de destruir seu
felizes para sempre é ela própria.
O lançamento de um livro tão especial não poderia deixar de ser em data, também, especial! A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontecerá em agosto ganha mais cor com esse lançamento!
Pra quem, assim como eu, não aguenta de curiosidade para saber o que Sofia irá aprontar agora segue um trechinho:
“…E então, bem atrás da mesa dele, pendurado como se fosse uma obra de
arte, me deparei com a tela suja e borrada por meus dedos.
Segurei os ombros de Ian e me ergui o suficiente para olhar em seus olhos.
− Por que aquela coisa horrorosa tá pendurada na sua parede como se fosse um quadro de verdade?
− É um quadro de verdade! – ele afirmou, enrolando uma de minhas ondas no indicador.
− Não, é uma porcaria que qualquer criança de dois anos faria melhor.
Ian observou a tela, espalmando a mão grande na curva de minhas costas para que eu não caísse. Um sorriso orgulhoso brotou em sua boca perfeita.
− Eu gosto – comentou. − Observe a assimetria, a imprecisão nos traços, nenhum domínio das técnicas sobre a tela. Numa primeira interpretação de caráter geral este quadro apresenta uma total falta de cosmovisão, não há uma reflexão sobre os valores fundamentais em torno dos quais gira a vida humana. É difícil encontrar uma linguagem pictórica ou simbólica, até mesmo discursiva ou conceitual. Se dermos mais importância ao fator “Onde está o mata-borrão?”, chegamos à conclusão de que a negligente artista sente dificuldade em se adequar ao padrões e a expressa em cada pincelada.
− Tá legal – falei devagar, olhando-o com a testa encrespada. − Não entendi mais da metade do que você disse, mas tenho a impressão que você acabou de dizer que sou uma droga como artista.
Ele deu risada.
− Ainda não terminei. – Então se obrigou a voltar a fachada de crítico de artes. – Porém, se deixarmos tudo isso de lado e nos concentrarmos na relação estabelecida entre a figura oculta e as marcas de dedos, vemos que a qualidade do trabalho é significativa, e a mensagem rica e engenhosa.
− Ah, é, é? – Apertei os lábios para não rir.
Ele fez que sim, mantendo a expressão séria.
− Perceba com que riqueza o amarelo e o vermelho se entrelaçam, criando a ilusão de luz e profundidade. Como aquela torção ali no canto nos remete a um vórtice em constante movimento. Nesta perspectiva, percebemos que a negligência é proposital, ouso dizer sofisticada, para que os traços representem a liberdade da alma da artista. Observe aquela mistura de marrom e verde bem ao centro.
− Que lembra uma batata podre?
− Precisamente! – Ele lutou contra um sorriso. − A batata é o símbolo máximo do livre-arbítrio e a independência triunfando sobre as adversidades causadas pelo mata-borrão!
Eu gargalhei tanto que teria caído do sofá se Ian não estivesse me segurado com tanta firmeza. Ele ria também.
− Sério, Ian, é feio demais. Acabou com a decoração do seu escritório. Devia colocar no lixo.
− Meu amor, eu jamais poderia. Quando olho para esta tela me lembro da forma como foi criada. A razão daquela confusão de cores e marcas de dedos. Não há outra que seja mais preciosa ou mais bela para mim. Recentemente também adquiri muito apreço por aquela magnifica mesa de carvalho. E agora desejo acrescentar este confortável sofá a lista. − E esticou o pescoço para alcançar meu lábios. “
Segurei os ombros de Ian e me ergui o suficiente para olhar em seus olhos.
− Por que aquela coisa horrorosa tá pendurada na sua parede como se fosse um quadro de verdade?
− É um quadro de verdade! – ele afirmou, enrolando uma de minhas ondas no indicador.
− Não, é uma porcaria que qualquer criança de dois anos faria melhor.
Ian observou a tela, espalmando a mão grande na curva de minhas costas para que eu não caísse. Um sorriso orgulhoso brotou em sua boca perfeita.
− Eu gosto – comentou. − Observe a assimetria, a imprecisão nos traços, nenhum domínio das técnicas sobre a tela. Numa primeira interpretação de caráter geral este quadro apresenta uma total falta de cosmovisão, não há uma reflexão sobre os valores fundamentais em torno dos quais gira a vida humana. É difícil encontrar uma linguagem pictórica ou simbólica, até mesmo discursiva ou conceitual. Se dermos mais importância ao fator “Onde está o mata-borrão?”, chegamos à conclusão de que a negligente artista sente dificuldade em se adequar ao padrões e a expressa em cada pincelada.
− Tá legal – falei devagar, olhando-o com a testa encrespada. − Não entendi mais da metade do que você disse, mas tenho a impressão que você acabou de dizer que sou uma droga como artista.
Ele deu risada.
− Ainda não terminei. – Então se obrigou a voltar a fachada de crítico de artes. – Porém, se deixarmos tudo isso de lado e nos concentrarmos na relação estabelecida entre a figura oculta e as marcas de dedos, vemos que a qualidade do trabalho é significativa, e a mensagem rica e engenhosa.
− Ah, é, é? – Apertei os lábios para não rir.
Ele fez que sim, mantendo a expressão séria.
− Perceba com que riqueza o amarelo e o vermelho se entrelaçam, criando a ilusão de luz e profundidade. Como aquela torção ali no canto nos remete a um vórtice em constante movimento. Nesta perspectiva, percebemos que a negligência é proposital, ouso dizer sofisticada, para que os traços representem a liberdade da alma da artista. Observe aquela mistura de marrom e verde bem ao centro.
− Que lembra uma batata podre?
− Precisamente! – Ele lutou contra um sorriso. − A batata é o símbolo máximo do livre-arbítrio e a independência triunfando sobre as adversidades causadas pelo mata-borrão!
Eu gargalhei tanto que teria caído do sofá se Ian não estivesse me segurado com tanta firmeza. Ele ria também.
− Sério, Ian, é feio demais. Acabou com a decoração do seu escritório. Devia colocar no lixo.
− Meu amor, eu jamais poderia. Quando olho para esta tela me lembro da forma como foi criada. A razão daquela confusão de cores e marcas de dedos. Não há outra que seja mais preciosa ou mais bela para mim. Recentemente também adquiri muito apreço por aquela magnifica mesa de carvalho. E agora desejo acrescentar este confortável sofá a lista. − E esticou o pescoço para alcançar meu lábios. “
O livro em sí me chamou bastante atenção, só que não curti muito a capa.
ResponderExcluirBeijos, Ariane
www.diariodostreze.blogspot.com
foi mais uma tentativa de trazer a capa antiga
ExcluirOi Thaila =)
ResponderExcluirFinalmente!!! Li o primeiro e gostei muito, e estava doida pela continuação. Só não curti a capa =/ Ficou tão esquisita =/ Mas enfim, espero que o livro seja tão bom quanto o primeiro.
Beijos,
Livy
No Mundo dos Livros
realmente Livy demorou mas ele está chegando, tomara que consigamos segurar a ansiedade até o lançamento oficial!
ExcluirAmei a novidade Thaila! Já li dois livros da Carina Rissi e me apaixonei pela sua escrita! Mal posso esperar para conferir a sequência de Perdida! Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
esse livro será o mais aguardado até a bienal! mais um sucesso com certeza
ExcluirMuito legal. Parece ser um ótimo livro. Adoro histórias retratadas em séculos anteriores.
ResponderExcluirbjs
Testahy
Curta: Testahy
Perdida e sua sequência, com certeza lhe darão uma leitura além de muito prazerosa divertida!
ExcluirOi Thaila!
ResponderExcluirEu sou louca para ler "Perdida"!!! Que legal que já vão lançar a continuação, vou esperar para comprar os dois juntos.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
as vezes é até melhor, ai não morre de curiosidade como a gente que ta esperando a um tempão rsrs
ExcluirLi Perdida numa tacada só, o penúltimo livro do ano passado. Infelizmente não resenhei, mas lembro que gostei bastante. Com certeza vou querer a continuação.
ResponderExcluirBeijinhos!
Giulia - Prazer, me chamo Livro
terminou o ano em grande estilo!
ExcluirOi Flor,
ResponderExcluirEu ainda tenho de ler o primeiro para ver se viro fã ou desisto de vez...kkkk....mas gostei da novidade...eu gostei da capa...bjus elis!!!
http://amagiareal.blogspot.com.br/
É bem difícil não se encantar pelo trabalho da Carina, espero que leia e curta
ExcluirGostei bastante do primeiro livro e to bem curiosa com esse. Não vi necessidade da continuação, mas vamos lá saber o que a autora traz de novo pra gente.
ResponderExcluirBjs, @dnisin
www.seja-cult.com
acredito que Sofia ainda tenha muitas confusões para dividir!
ExcluirOlá parabéns pelo bom artigo, essas dicas para quem trabalha em casa sempre são ótimas, pois realmente quando estamos trabalhando em casa e muito comum nos sermos distraídos por diversos tipos de distrações e erros prejudicam o resultado do nosso trabalho.
ResponderExcluirGostaria de Deixar um blog abaixo com diversas dicas e variedades: http://www.comoganhardinheiropelainternet.net/
Um abraço
Eu fiz uma resenha no meu site... já li o livro e adorei!!
ResponderExcluirdamadecopas.weebly.com
Já tem em PDF?
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