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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Desejo a você para 2016



Quando 2015 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse..
Era como um Livro em Branco, e nele você podia colocar:
um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você,
ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes,
e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto, antes que 2015 termine, reflita,
tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos
e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou
seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
Seria inútil. Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro
que lhe será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu,
e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente
com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher,
toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele...
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue
e diga apenas duas palavras:
Obrigado e Perdão!!!
E, quando 2016 chegar, lhe será entregue outro livro,
novo, limpo, branco todo seu,
no qual você irá escrever o que desejar...
🎁🎉BOAS FESTAS E
FELIZ LIVRO NOVO !!!🎁🎉🎊

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Carta de despedida para 2015



Carta de despedida para 2015

Mais um final de ano ai, quem diria, você, 2015 passou voando! Já são quase 365 dias a mais vividos na bagagem! É ao mesmo tempo assustador e confortador.
Eu tenho vivido uns dois a três anos de cão, no meu terceiro ano de faculdade eu enfrentei uma greve docente que quase colocou meu semestre a perder e apesar da causa justa eu quase entrei em colapso nervoso e em pânico, repensando minhas escolhas e temendo-as, em 2014 a mesma coisa, uma greve discente, um TCC e três estágios também me desgastaram muito, tudo isso atrelado a insegurança de encarar o mercado de trabalho, eu era estagiária bolsista do programa de extensão universitária e não sabia como ia ficar a minha situação financeira em 2015.
2015 chegou e eu mais uma vez cheia de expectativa, tinha arrumado trabalho, colado grau, vestido de formatura, Fabi linda me maquiou e me penteou, mas sofri um baque dois dias após a minha festa de formatura, eu perdi minha mãe pra uma parada cardiorrespiratória e isso tirou meu chão. Toda a minha formação foi muito sofrida, minha mãe sacrificou tempo, dinheiro, me esperava acordada até meia noite e não importa as brigas que tivemos o mundo dela era eu, eu era o seu amor incondicional e eu queria demonstrar pra ela que tinha valido a pena, eu queria realizar os sonhos dela, mas não tivemos tempo pra isso. Minha mãe não me viu recebendo o primeiro salário com carteira assinada, não me viu me tornar concursada, não viu as minhas conquistas e não me amparou nos meus retrocessos, tudo isso dói demais, dói dia a dia!
Essa perda me jogou no fundo, na depressão, em momentos em que sim, eu pensei em acabar com tudo, que eu não ia agüentar a pressão, mas ao mesmo tempo me mostrou que eu posso ser mais forte e que eu tenho pessoas com quem contar, como meu pai, meus amigos, meus colegas de trabalho e aprendi a pedir ajuda, a não guardar tanto os sentimentos, a trabalhar a raiva, a dar tempo ao tempo.
É claro que tem horas que eu não quero sair de casa, que quero chutar o balde, gritar, chorar e espernear, mas aprendi que posso me dar a esse direito também, mas que mesmo depois de tanta angustia eu posso seguir, eu posso ir além. Claro que tem horas eu que fico de mal do Cara lá de cima por ter me colocado nessa, mas por mais que diga que não, eu ainda tenho fé, fé de que isso é uma provação, uma provação pela qual eu passarei com louvor.
Sei que não fui a única a sofrer, inúmeras catástrofes assolaram o nosso país e o mundo todo, sofri por isso e espero sinceramente que seja um 2016 de muita paz, de esperanças renovadas, de união, respeito e muita perseverança para todos que se vêem em uma situação difícil, para que todos tenham renovadas as suas esperanças mesmo nos momentos mais obscuros.
Para o meu 2016 eu espero de mim mesma mais perseverança pra cuidar de mim, pois só assim eu posso cuidar dos outros, a gente só faz os outros felizes quando estamos felizes também, isso eu aprendi e preciso por em prática, eu decidi que em 2016 não vou fazer nenhum curso de pós e afins como fiz neste 2015, meu corpo pede por um descanso, minha mente quer absorver mais lembranças que dados. Isso não quer dizer que vá me acomodar, mas que eu não irei abraçar mais o mundo sem me abraçar primeiro e como diz o ditado “dar um passo maior que minha perna”, eu quero viajar, quero me tornar o mundo pra alguém, quero ver o mar, pisar na areia, bancar a turista, quero encontrar mais motivos para rir, quero viver dia após dia extraindo o melhor de cada situação, fazendo valer a promessa que não tive tempo de fazer à minha mãe que é ficar bem.
Esse 2016 serei eu que o construirei, não espero nada dele, mas espero de mim. Essa é a mensagem que gostaria de deixar: não importa o que passou, os golpes que levou, as lágrimas e a sua angustia, importa que você levante e prossiga, não espere soluções fáceis, se reinvente, procure o que te faz bem, se afaste do que é nefasto, lute pelo que almeja, encontre algo bom em cada dia e no final terá centenas de boas lembranças que suprirão tudo de ruim que acontecer!

sábado, 26 de dezembro de 2015

Resenha O risco





O risco
Rachel Van Dyken
Suma das letras, 2015
Sinopse: Beth nunca fez nada de arriscado. De inconsequente. De divertido. Isso é, até acordar em um quarto de hotel ao lado de Jace, um senador sexy, que ela reencontrou em uma festa de casamento na noite anterior.
O problema é que sua última lembrança da noite é estar na cama, abraçada a uma caixa de biscoitos, chorando copiosamente. E Jace também não se recorda de muito mais. Outro problema? Eles foram fotografados entrando juntos no hotel, e agora a mídia está em polvorosa, especulando quem é a misteriosa acompanhante do senador. Uma amiga? Uma antiga namorada? Uma... prostituta?
O que deveria ser um encontro casual transforma-se em uma aventura de seis dias: a fim de que escapem do assédio dos repórteres, vovó Nadine os envia para um resort no Havaí. Para Beth, são seis dias de conto de fadas junto ao homem por quem é apaixonada desde a adolescência. Para Jace, são seis dias para esquecer as mágoas do passado e aprender que, às vezes, o amor exige atos de coragem.


“Era isso que estar perto da família Titus fazia com as pessoas. uma hora você era um adulto sensato, e no instante seguinte estava discutindo por causa de quadrinhos da Marvel esse esgoelando com uma mulher de oitenta e seis anos enquanto ela passava batom vermelho.” p.193

Vibrei quando vi que vovó Nadine ia ter mais uma história para fazer e acontecer, pra quem não sabe, essa simpática velhinha nada frágil está em sua terceira experiência como cupido, apesar dos métodos pouco ortodoxos, envolvendo benadryl, umas mentirinhas e até mesmo umas chantagens, vovó só queria que os netos Travis e Jake entrassem na linha, arrumando lindas esposas e fazendo bisnetos, mas como toda a boa enxerida, quer dizer boa pessoa, ela não consegue ver ninguém sozinho e infeliz e as novas vitimas, ou melhor, projetos de amor de vovó são Jace e Beth.
Jace, um jovem senador conheceu a família Titus ao acaso e serviu para os planos amorosos de Vovó com Jake e Char, mas a doce senhora decidiu lhe dar um amor. Enquanto mais um casamento rolava e a festa estava à toda durante a noite, na manhã seguinte nosso mocinho se encontra ao lado da dama de honra (que casualmente é irmã da noiva) a controlada e austera Beth.
Beth sabe que toda a família tem seu patinho feio e que ela é a da sua, desde a puberdade desajeitada quando era conhecida como Beth, a chata até os dias atuais ela sabe que não é nenhuma beldade, mas mesmo assim entre uma formula e outra ela sonha com um príncipe encantado e um amor de conto de fadas...
Mas acordar na cama de um senador após o casamento da irmã com a imprensa especulando o caso não é sinônimo de conto de fadas, não?

“Ótimo, eu tinha perdido a virgindade com um homem que, algum dia, seria presidente. Monica Lewinsky e eu deveríamos ser amigas no facebook .” p. 16

Quando o casal embarca para o Havai, auxiliados pela vovó Nadine não poderiam imaginar quantas confusões estavam por vi e graças a Deus, ou melhor, graças a Van Dyken por essas confusões hilariantes!
Beth e Jace tem um passado nebuloso que só vai sendo desvendado aos poucos, permeando flash com o momento presente, como se fosse uma reconstrução do passado, além disso cada capitulo começa com um depoimento de vovó ao FBI, tsc, tsc, de cupido à procurada pelo Estado Americano! Essa vovó!
Se ela melhorou ao longo dos livros? Ela esta mais insana que nunca, com suas roupas de estampa de leopardo e seu jeito extravagante de ser, ela continua com uma resposta na ponta da língua e para ela nada que uma dose de vinho e um ou dois comprimidos de benadryl não sejam a solução perfeita para qualquer problema.

“−A senhora esta dizendo que é assim há... anos?”
“−Assim como?”
“−Insana.” p. 114

P.S: chamá-la de insana é elogiar! Apesar da trilogia em si ser incrível, este é o meu preferido, uma vez que tanto Beth quanto Jace acabam colaborando, mesmo inconscientemente, para as loucuras de Vovó então é confusão e riso na certa, apesar dos clichês a autora consegue trabalhá-los para além do básico e do esperado, dando cara nova para todas as situações.
 Como um todo, a trilogia é maravilhosa, nela você encontra além do romance açucarado muito babado e confusão, mas vá por mim não o leia em um ônibus ou no seu horário de almoço, as pessoas vão achar que você não bate bem de ficar rindo do nada com um livro na mão, perdendo o fôlego por imaginar tal cena. Não preciso falar mais nada, né? Ficou claro que estou apaixonada por estes livros, este em especial e viraram xodó, morro de ciúme, meus bebês e etc.
Já to com saudade das confusões de vovó e torcendo para que ela encontre mais uma alma solitária para ajudar e nós divertir e para a Suma um recado: “Mais Van Dyken, por favor!”

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Resenha Uma Chance para Recomeçar



 

Uma Chance para Recomeçar

Friday Harbor #1
Lisa Kleypas
Novo Conceito, 2014
Sinopse: Victoria morreu em um trágico acidente, deixando sua filha Holly sob a responsabilidade do seu irmão, o solteiro convicto Mark. O tio Mark não se sentia muito preparado para cuidar da menina, mas assumiu o compromisso de devolver o sorriso aos seus lábios. No entanto, ele desconfia de que não esteja fazendo um bom trabalho, uma vez que Holly nunca mais falou desde que ficou órfã. Uma cartinha para o Papai Noel revela um desejo que pode ser a chave da felicidade de Holly: ela só quer ter uma mãe.
Maggie perdeu o marido em uma batalha contra o câncer e não quer jamais - passar por tudo isso de novo. Por isso, ela fechou seu coração e prometeu a si mesma dedicar-se somente a sua nova loja de brinquedos em Friday Harbor, que permite às crianças viajar um pouco nas asas da imaginação. A amizade entre Maggie e Holly (que até passou a acreditar em fadas!) ao mesmo tempo comove e preocupa o tio Mark. Ele tem certeza de que a nova amiga fará bem a sua sobrinha, mas precisa decidir se a deixará entrar em sua própria vida...
Nós também torcemos, do fundo do coração, para que Holly tenha uma linda noite de Natal.

Às vezes, você precisa acreditar em magia.
Essa foi à frase que me acompanhou enquanto conhecia Mark, Maggie e a pequena Holly nesta história.
Os Nolan’s não são irmãos comuns, com uma história feliz, ao contrário, cada irmão se sentiria mais a vontade em um cubículo com estranhos do que na companhia de seus pares de sangue, isto não é porque sejam malucos, apenas compartilham a triste história de não crer em amor.
Quando Vitoria, sua irmã, morre em um acidente cabe a Mark cuidar da pequena Holly, uma doce menina de seis anos que parece ter ficado apática para tudo depois da morte da mãe. Se Mark já acha que cuidar de si mesmo é difícil, que dirá de uma criança, uma menina ainda por cima!
“Em geral, uma criança era resultado de uma família. Naquele caso, no entanto, uma família seria o resultado de uma criança.” p. 54
Friday Harbor, uma ilha perto de Seattle é o lugar escolhido por Mark para criar a pequena Holly e pelo visto ele não é o único que decide criar novas raízes...
... Maggie também quer um novo lugar para si própria, depois da dor de perder o marido para o câncer, tudo o que ela quer é levar a magia dos brinquedos às crianças e quem sabe passá-las para alguns adultos também.
Encontros, desencontros, idas e vindas, a vida é assim, nem sempre um conto de fadas e nem sempre estamos preparados para as mudanças que nos seguem, Mark não queria a responsabilidade de criar uma criança, mas ao assumi-la uma série de novos hábitos surgiram, amadurecendo-o, isso eu curti muito, pois o Mark das primeiras páginas não é o mesmo Mark do final.
O que é super válido salientar é a leveza que Lisa deu a sua história, conhecida por mim como uma rainha do romance histórico, ela se mostra também capaz de criar uma história divertida e contemporânea, com pitadas de humor, de romance suave. Estou querendo, desde já, torcendo para que a editora publique o livro dos outros dois irmãos Nolan’s.
O livro é super curto, são apenas 174 páginas, mas com um poder de emocionar à todos, Holly, Maggie e Mark tem muito a ensinar sobre o amor e seu poder milagroso de curar, de gerar esperança, uma leitura para todo o ano, em especial para o final de ano, quando todos precisamos de uma dose extra de magia.