A Duquesa Feia
Contos de Fadas # 3
Eloisa James
Arqueiro, 2018
Sinopse: Baseado na história O Patinho Feio, esse é
o terceiro volume da série Contos de Fadas.
Como ela ousa achar que ele a ama, quando Londres
inteira a chama de Duquesa Feia?
Theodora Saxby é a última mulher com quem se poderia esperar que o lindo James Ryburn, herdeiro do ducado de Ashbrook, se casasse. Mas depois de um pedido romântico feito na frente do próprio príncipe, até a realista Theo se convence de que o futuro duque está apaixonado.
Theodora Saxby é a última mulher com quem se poderia esperar que o lindo James Ryburn, herdeiro do ducado de Ashbrook, se casasse. Mas depois de um pedido romântico feito na frente do próprio príncipe, até a realista Theo se convence de que o futuro duque está apaixonado.
Ainda assim, os tablóides dizem que a união não
durará mais do que seis meses.
Em seu íntimo, Theo acredita que os dois ficarão
juntos para sempre… até que ela descobre que o que James desejava não era seu
amor, mas seu dote.
E a sociedade, que primeiro se chocou com seu casamento, se escandaliza com sua separação.
E a sociedade, que primeiro se chocou com seu casamento, se escandaliza com sua separação.
Agora James precisará enfrentar a batalha de sua
vida para convencer Theo que ele amava a patinha feia antes que ela se
transformasse em cisne. E Theo logo descobrirá que, para um homem com alma de
pirata, vale tudo no amor – e na guerra.
“No tempo Antes, ela tinha fé. Tinha amor. No tempo Depois...teve a verdade” p. 103
Esse até agora é meu
livro preferido na série, não há outra definição! O patinho feio é um dos meus
contos mais queridos e vê-lo em sua majestade adaptado para esse romance de
época muito me agradou e vou comentar um pouquinho sobre a história e os motivos
que me levaram a adorá-lo.
Theo sempre foi julgada
pela sua aparência, tida como uma das mulheres mais feias da temporada, apesar
de um dote generoso, que homem poderia suportar tamanha feiura? Theo, em sua
parte, sempre soube da sua parca beleza, mas sempre quis valorizar-se ainda
mais com roupas que elevassem seus atributos, pena que sua mãe tem uma visão de
feminilidade que é cercada de rendas e babados, tudo que faz com que Theo seja
tudo, menos feminina.
Apesar de todos os
comentários, James, então no auge dos 19 anos, não vê na amiga nada mais que
isso, uma amiga, sua Daisy, sua margarida delicada pronta para desabrochar, mas
seu pai tem outros planos. O velho Ashbrook precisa salvar-se da falência e
precisa desesperadamente que o filho seja o “feliz para sempre” de sua
tutelada.
“Ela pensou que seria como um delicado roçar de lábios. Mas o que estava acontecendo agora não era nada disso. É que James havia colocado a língua direto dentro de sua boca, o que era estranho e, ao mesmo tempo, íntimo. E o beijo todo era assim: uma mistura do James que ela conhecia com um James que ela desconhecia por completo, um James selvagem. Um James másculo. Era tudo esquisito e no entanto... seus joelhos amoleceram e Theo se viu envolvendo o pescoço dele com os braços.” p. 47
Uma série de eventos
leva a um iminente casamento e mais iminente ainda separação, Theo ficou em
Londres catando os cacos de sua reputação e virando um verdadeiro cisne, ou
melhor, uma fênix e James se tornou uma lenda em Londres e pelos mares, como um
pirata imponente.
Mas sete anos depois
ambos se reencontram e tem finalmente a chance de acertar as contas.
Primeiro que eu adoro
essas personagens fortíssimas que arrasam de todas as formas, Theo foi “da
lama, ao luxo” por assim dizer em sua história, de patinho feio deslocado a
cisne queridinho da sociedade, mas ela é forte e ao mesmo tempo conserva a
fragilidade de uma mulher ferida.
Já James que conquistou
por sua inocência, me fez passar aquela singela raiva de sua fraqueza e tolice,
ele foi fraco, abusivo e machista em mais de uma ocasião, mas como uma encantada
por histórias prefiro pensar que o amor vence qualquer barreira, por mais
grande que seja. Ele mudou drasticamente, tanto fisicamente quanto por suas
atitudes, sete anos o fizeram ainda mais charmoso.
“Não há lugar no seu corpo que eu não queira beijar, Daisy. Que eu não cobice” p. 258
Com uma escrita fluida,
um enredo envolvente, Eloisa James se firma mais uma vez como uma autora que
mescla o encantamento dos contos de fadas com aquele burburinho apaixonante que
só a Londres do século XIX tem para os corações das românticas de plantão. Sem falar
que o senhor epílogo me arrebatou grandemente, a ponto de rolar até uma lagriminha.
A capa, a diagramação e
a tradução estão muito, mais muito bem feitas, exalando o charme e a
sensualidade de um bom romance. Mais um primoroso trabalho da editora Arqueiro
que merece muitos louvores por influenciar e surpreender com constantes
lançamentos desse gênero que tanto amo!
Oi Thaila! Entre os dois anteriores, o primeiro é meu favorito. Torço para que esse novo volume me surpreenda. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Parabéns pela resenha Thaila! Já li Quando A Bela Domou a Fera e curti bastante, apesar de uns altos e baixos. Estou lendo Um Beijo à Meia-Noite e estou ansiosa para ler A Duquesa Feia! Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Oii!
ResponderExcluirSaudades de ti!
Nossa.. faz séculos que não leio um livro assim, dá pra tentar está serie, parece bom!
Beijos
Oi
ResponderExcluirLindinha a sua resenha. Terminei de ler esse livro por esses dias e amei!! Adoro livros que fazem releitura de conto de fadas... Acho tão bonitinho *-*
Beijinhos
Renata
Escuta Essa