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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Novo Conceito lança....




Oi gente, vamos conhecer os lançamentos da Editora Novo Conceito?
Olha só quem voltou a figurar na lista de lançamentos...         
 

Uma tragédia familiar muda tudo na vida das irmãs Josie e Meredith. A tristeza torna-se algo recorrente, mas elas fazem de tudo para seguir em frente. E seguem... Quinze anos mais tarde, Josie e Meredith não têm um relacionamento harmonioso. As diferenças de personalidade delas, que já existiam antes da tragédia, estão ainda mais acentuadas. Elas se veem com frequência, mas não se entendem. Uma vida marcada pela tristeza velada e por segredos que as afastam cada vez mais. Será que Josie e Meredith vão conseguir se libertar de seus medos e se abrir para o novo? Será que, finalmente, elas conseguirão seguir em frente de verdade? “O Amor em Primeiro Lugar” é uma fascinante história sobre família, amizade e a coragem de seguir o próprio coração.


E olha quem ganhou reedição...




James é um músico de rua lutando para reerguer-se. Bob É Um Gato de Rua à procura de um lugar quente para dormir. Quando James encontra Bob no corredor de seu prédio, não tem ideia do quanto sua vida está prestes a mudar. Ele, despretensiosamente, cuida de Bob e, depois, permite que o gato siga seu caminho, imaginando que nunca o verá novamente. Mas Bob jamais o abandonaria... “Um Gato de Rua Chamado Bob” é uma sensação internacional, permaneceu na lista dos mais vendidos na Inglaterra por 52 semanas consecutivas e foi publicado em 26 países ao redor do mundo. Uma história comovente de superação sobre uma improvável amizade entre um homem e o gato que o adotou e transformou sua vida completamente.


Falando na história de superação de James graças à amizade de seu fiel gato Bob fiquei muito contente, pois o filme já tem data de estreia e um banner promocional lindo! A história promete emocionar... #vemdezembro!!!

Lançamento do filme em 29 de dezembro de 2016

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Resenha Antes De Partir




Antes De Partir
Colleen Oakley
Bertrant Brasil, 2016
Sinopse: Na véspera do que esperava ser uma triunfante comemoração de três anos livre do câncer, Daisy, 27 anos, sofre um golpe devastador: seu médico lhe diz que a doença está de volta, desta vez ainda mais agressiva. Tendo apenas de quatro a seis meses de vida, ela está apavorada com o que será de seu marido, Jack, quando não estiver mais lá para cuidar dele. Esse medo tira seu sono, até que uma solução lhe vem à mente: ela precisa encontrar outra mulher para ele. Com uma determinação singular, Daisy visita parques, cafeterias e sites de relacionamento à procura do par perfeito para Jack. Mas, à medida que ela avança em sua busca, ela se vê forçada a decidir o que é mais importante no curto tempo que lhe resta: a felicidade de seu marido ou a sua própria?

A maioria de nós não sabe o dia, o ano ou como acontecerá sua morte. Acredito que essa seja uma forma de manter a sanidade mental dos mortais, afinal a morte é uma certeza, mas encará-la é uma das missões mais complicadas.

Daisy é uma das pessoas que sabe como morrerá: se tiver sorte seis meses, na pior das hipóteses quatro meses. Como? Com um monte de câncer. Câncer com metástase, terminal.


“Morrer é para gente velha, para crianças órfãs na África com barriga distendida e para pais atingidos por carros enquanto passavam de bicicleta pelo cruzamento errado, na hora errada do dia. Não é para mim, uma mulher de 27 anos, que acabou de se casar e quer ter filhos e se sentir apta e saudável e sem um tiquinho de dor. Sinto como se estivesse em um restaurante e o garçom me trouxesse o prato errado. Morte? Não, obviamente há um engano aqui. Não pedi isso.” p. 93


Daisy já havia vencido a batalha contra o câncer uma vez, mas não conseguiria vencer mais uma. A vida pode parecer injusta para essa mulher jovem, cheia de planos e sonhos, mas o que realmente a preocupa é como seu desorganizado e amado marido Jack viverá, por isso ela decide se arriscar em uma missão: encontrar a esposa perfeita para seu marido.

É claro que essa missão promete trazer muitas confusões, afinal como escolher alguém para seu marido amar quando ainda está viva?


 “Mas você quer ser feliz também. [...]”
“Sim− digo, minha voz baixinha.”
“Você deveria ser [...] Você ainda não esta morta, porra.” p. 291


A narração de Daisy é um dos pontos mais interessantes da história, pois é ela quem vive esse drama pessoal, que tem que se encontrar em meio ao caos da doença e das reações que ela provoca.

Eu estou comentando mais de Daisy porque, apesar dos personagens secundários importantes, a história é dela. São os problemas dela, a luta dela para fazer tudo da maneira que considera certa, mesmo que no meio do caminho ela se perca.

Como eu disse a morte é um enigma exatamente para nos fazer sentir pequenos, uma pequena parte nesse extenso mundo, Daisy precisará rever a sua concepção de vida e de como quer passá-la em seus últimos momentos e compreender o verdadeiro significado da felicidade. A vida é única e precisamos vivê-la da melhor maneira possível, dizendo o quanto se ama quem ta do lado, comendo o que tem vontade, indo onde quer, sendo quem quer, despedindo-se cada dia do mundo tendo a certeza que fez e deu o seu melhor, essa é a lição subliminar da trama e que Oakley trabalha tão brilhantemente.

Eu esperava pelo drama, na verdade ansiava por ele, mas a autora deu tanta leveza à trama, tantas situações irreverentes que me fizeram sorrir e ao mesmo tempo chorar, foi um misto de emoções e sensações. Em alguns momentos me senti parte da história, da narração de Daisy de seus passos para encarar a iminente morte e também para concluir a sua missão, em alguns momentos quiser ser uma personagem e gritar “Para! Tá tudo errado” e em outros quis embalá-la no colo, consolá-la e dizer que tudo ficará bem. 


“Meu cabelo não ficará grisalho. E minha pele não enrugará. E posso morrer sem nunca ter lido um romance. Sem nunca saber por que romances causavam alvoroço. E isso− isso!− é que me faz água brotar e encher meus cílios inferiores, embaçando-me a visão.” p. 166


Cheio de frases de efeito, de uma trama que emociona, te faz refletir e de uma personagem que conquista “Antes de Partir” se concretizou como uma das mais belas leituras do ano, como provou que seria, com certeza esta na lista de favoritos.