Uma Proposta e Nada
Mais
Clube dos Sobreviventes # 1
Mary Balogh
Arqueiro, 2018
Sinopse: Primeiro livro da série Clube dos
Sobreviventes, Uma Proposta e Nada Mais é uma história intensa e cativante
sobre segundas chances e sobre a perseverança do amor.
Após ter tido sua cota de sofrimentos na vida, a
jovem viúva Gwendoline, lady Muir, estava mais que satisfeita com sua rotina
tranquila, e sempre resistiu a se casar novamente. Agora, porém, passou a se
sentir solitária e inquieta, e considera a ideia de arranjar um marido calmo,
refinado e que não espere muito dela.
Ao conhecer Hugo Emes, o lorde Trentham, logo vê que
ele não é nada disso. Grosseirão e carrancudo, Hugo é um cavalheiro apenas no
nome: ganhou seu título em reconhecimento a feitos na guerra. Após a morte do
pai, um rico negociante, ele se vê responsável pelo bem-estar da madrasta e da
meia-irmã, e decide arranjar uma esposa para tornar essa nova fase menos
penosa.
Hugo a princípio não quer cortejar Gwen, pois a
julga uma típica aristocrata mimada. Mas logo se torna incapaz de resistir a
seu jeito inocente e sincero, sua risada contagiante, seu rosto adorável. Ela,
por sua vez, começa a experimentar com ele sensações que jamais imaginava
sentir novamente. E a cada beijo e cada carícia, Hugo a conquista mais – com
seu desejo, seu amor e a promessa de fazê-la feliz para sempre.
Mary Balogh mais uma
vez brilha! Eu precisava começar com essa constatação, em seu novo romance,
introdutório de uma série intitulada “Clube dos Sobreviventes”, a autora discorre
sobre amor, novas oportunidades e sobre orgulho.
Gwen e Hugo se conheceram
não nas melhores circunstâncias. Ela relembrando sua viuvez, ele tentando se
reconstruir e assumir as novas responsabilidades e quis o destino que eles se encontrassem.
A primeira vista nenhum dos dois gostou muito do que viu no outro, mas a
atração falou mais alto.
Hugo é um personagem
por vezes enigmático, seu papel na guerra como comandante de missões deixou
muitas marcas em sua alma, o homem simples, de classe média que ganhou titulo
por honra e que não se sente a vontade circulando em uma alta sociedade que
parece admirá-lo mais do que deveria. Já Gwen tem um lado tão sofrido em seu
casamento fracassado e viuvez prematura que é natural se compadecer dela e ao
mesmo tempo torcer por seu final feliz.
O romance é bem mais maduro, a meu ver. Mary construiu
uma história com personagens mais fortes e mais amadurecidos tanto pela idade
quanto pelas circunstâncias. Tem um lado meio orgulho e preconceito na trama, o
que gera um monte de alfinetadas. Nenhum dos dois é o que o outro espera
realmente.
“— A senhora não é, de forma alguma, o tipo de mulher que busco para ser minha esposa – disse ele. — E faço parte de um universo muito diferente do marido que espera encontrar. Mesmo assim, sinto um poderoso desejo de beijá-la.”
Gwen quer alguém calmo, já Hugo quer tudo menos uma
lady. Mas não seria tão sem graça se fosse tudo preto no branco? Eu acho, as
diferenças deram sabor a trama e conquistaram tanto os personagens quanto eu,
leitora.
Ambos não conseguem ficar afastados ao fim da estada
em Penderris Hall, ao passo que Hugo se vale de sua posição e situação para
pedir ajuda a Gwen e ao mesmo tempo ter uma desculpa para se manter perto (ah,
menino esperto!)
Acho que o tchan da trama é justamente essa mescla
de classes sociais, Hugo tem títulos, mas é e sempre será um homem de classe
média por essência, ao passo que Gwen sempre será uma dama, então quando os
sentimentos se envolvem ambos precisam buscar um equilíbrio, uma forma de
conviver em harmonia entre esses dois mundo tão dispares para a época. Acompanhar
essa trajetória de aceitação e do ato de ceder por amor é muito emblemático.
Como toda a boa trama introdutória, Uma proposta e nada mais cumpre seu
papel de apresentar e instigar a curiosidade sobre os demais personagens, sete
pessoas tão sofridas e que já ganham os corações, a gente sempre torce por um
final feliz. O clube dos sobreviventes tem tudo para ser uma série de sucesso, a
começar por esse romance leve e fixador. Eu espero reencontrá-los nas próximas
histórias, pois mais que personagens Gwen e Hugo se tornaram amigos para mim.
Oi Thaila! Li essa semana e amei o livro. As histórias da Mary Balogh são mais sérias e dramáticas e eu estava com saudades de seus belos romances. Não vejo a hora de ler o livro do Flavian. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Esse livro traz um romance com dois personagens que tem personalidades bem distintas, acho que isso torna a trama mais envolvente e podemos acompanhar a evolução dos personagens. Cada um deve aceitar as diferenças do outro para que possa dar certo!!
ResponderExcluirOi Thaila, tudo bem?
ResponderExcluirPretendo ler esse livro em breve, mas já gostei de saber que os protagonistas, possuem personalidade e um toque de “orgulho e preconceito”. Ótima resenha!!
*bye*
Marla
https://loucaporromances.blogspot.com.br/
Que orgulho das suas resenhas!
ResponderExcluir<3 Vontade de sair devorando livros por ai! Só preciso que o universo me de um tempinho hahaha