Proteja-me
Porque nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de
carinho?
Juliette Fay
Novo Conceito, 2013
Sinopse: Quatro meses após a morte do marido, JanieLaMarche
continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no
entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em
mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre
que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se,
agora, seu último agrado para ela. Conforme Janie permite,
relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos
paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma
violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um
sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o
isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções
inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu
primo fofinho e até Tug, o empreiteiro. Quando a varanda vai tomando
forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica
melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos
contar.
Janie
está passando por um momento difícil em sua vida. Seu marido morreu em um
acidente banal e improvável, ela tem que cuidar sozinha de seus dois filhos
pequenos e totalmente dependentes dela quando a falta de animo e foco a assola.
Janie está ranzinza e de mau com a vida, seu amigo, seu irmão, marido, amante e
companheiro de todos os momentos lhe foi tirado de forma brusca e seu abrigo
caiu por terra.
Recuperar-se
do luto não está sendo um processo fácil, Janie tornou-se possessiva e extra
cuidadosa com seus filhos e ao mesmo tempo está cansada de sua família, de sua
proteção. Ela está reclusa e talvez fadada a seguir o mesmo destino de sua mãe.
Seu
luto é interrompido pela chegada de Tug, ele foi contratado pelo falecido
marido de Janie para construir uma varanda, o ultimo presente e a última
lembrança viva de seu marido.
Tug
é um homem com muitas feridas também, a vida não foi fácil para ele, porém ele
aprendeu a ter uma visão mais positiva dos fatos e ele sabe que Janie precisa
de ajuda, mas até que ponto ele pode e deve se envolver com ela?
Janie
é muito peculiar, ela não conhece a própria força interior, por isso busca nas
pessoas um porto seguro, mas ela busca consolo em quem a compreende e deixa com
que ela se expresse e não em quem quer protegê-la de dores.
Juntando
a impertinência de Tug e de sua família, composta pela tia Jude, o primo Comarc
e os agregados como sua vizinha Shelly, a mãe do melhor amiguinho de seu filho
e padre Jake aos poucos vão ajudando-a a se recuperar progressivamente de seu
estado. Janie aos poucos vai construindo um novo abrigo para si própria e para
os filhos.
“Sabe qual foi a coisa mais estranha desse
ano todo? Essas pessoas que eu comecei não gostando nem um pouco... acho que eu
estava brava demais para gostar de alguém... E agora elas significam tanto para
mim. Foram as pessoas que eu menos esperava que poderiam me ajudar foram as
mais importantes”página 394
Cada
uma dessas pessoas ensinou e ajudou Janie a construir esse novo abrigo. Abrigo
aqui é entendido como um sentido emocional, de aprender a reviver, reaprender a
apreciar os pequenos prazeres e que mesmo com as maiores dificuldades a vida
continua. Calmo e gostoso de ler, a autora mostra os estágios do luto: a dor, a
raiva e a reconstrução, mas que principalmente não precisamos passar nossas
angustias sozinhos, sempre estamos cercados de carinho, basta aceitá-lo.
Oie,
ResponderExcluirli este livro há algum tempo e confesso que não curti tanto. Não sou tão fã de livros tristes.
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
a tristeza faz parte da vida também!
ExcluirNão me lembro de ter lido nenhum livro que trate especificamente sobre o luto. A maioria fala sobre eles como consequência da morte de algum personagem, mas não o usa como foco. Fiquei curiosa, mas também receosa de ficar muito impactada.
ResponderExcluirBeijinhos!
Giulia - Prazer, me chamo Livro
é um livro leve Giulia, que nos faz refletir acima de tudo!
ExcluirOi Thaila! Eu vi uma resenha sobre este livro estes dias também. Sabe que o que falou ali em cima que a tristeza faz parte da vida também é verdade. Acho que os livros nos ensinam sobre tudo. Cada autor(a) coloca experiências no papel e é importante saber avaliar tudo. Eu tenho este livro na minha lista.
ResponderExcluirBeijos
Greice Negrini
Blogando Livros
www.amigasemulheres.com
Realmente, os livros nos ensinam muito sobre as diversas coisas que passamos
ExcluirNunca li o livro, mas sua resenha me deixou curiosa e o assunto também rs.
ResponderExcluirBeijos
http://fernandabizerra.blogspot.com.br
A história vale a pena ser lida e refletida
ExcluirThaila, tenho este livro na minha estante desde o lançamento, mas acredita que até hoje não li rsrs
ResponderExcluirAcho que falta ânimo, porque a leitura parece ser bastante intensa ;x
beijos
No Limite da Leitura
Ela é intensa, mas ao mesmo tempo leve porque nos envolvemos
ExcluirOi Thaila,
ResponderExcluirQue bacana sua resenha, fiquei curiosa com relação a jornada da protagonista, é sempre bom reaprender a confiar em si mesma e a aceitar o amor e o carinho.
Beijos,
Pah - Livros & Fuxicos
Confiar em si mesmo e abrir-se aos outros
ExcluirOlá Thaila!
ResponderExcluirO livro parece ter uma história de vida incrível, um ensinamento para levar consigo para sempre...
Não sei se estou pronta para uma leitura assim neste momento... Estou naquele clima mais romance alegre, sabe? rs.
Mas espero ler o livro, e aprender com ele, algum dia.
Ótima resenha!
Beijos,
Ana M.
www.vicioemlivros.com
fica a dica para uma leitura futura ^^
ExcluirOi Thaila, tudo bem?
ResponderExcluirO livro parece ter uma história incrível! Eu espero ler, viu? Fiquei encantada com a sua resenha :)
Beijos,
Gabi - http://leitoraonline.blogspot.com.br
fica a dica para uma posterior leitura
ExcluirThailinha, querida, tenho esse livro e ainda não encarei as muitas páginas. Tenho a impressão que é um livro morno... mas como vc diz que éuma narrativa calma e gostosa, vejo como uma reconstrução da protagonista, com boas lições e reflexões sobre a dor da perda e a necessidade de seguir em frente. Disso eu gosto.
ResponderExcluirBeijo!
acho sinceramente que pode te impressionar, Manu!
ExcluirOi Thaila,
ResponderExcluirComovente esse enredo, realmente todos nós temos uma parte triste na vida e temos de saber lidar com elas. Bela resenha!
Beijocas Elis - http://amagiareal.blogspot.com.br/